Agência France-Presse
postado em 04/11/2013 18:37
Montreal - O grupo canadense BlackBerry permanecerá independente e organizou um plano para evitar a falência com aumento de capital por um grupo de investimentos liderado pelo fundo Fairfax, informou o fabricante de celulares nesta segunda-feira (4/11).
Uma oferta de compra pela Fairfax, que já tinha 10% do grupo e avaliava a Blackberry em 4,7 bilhões de dólares, acabava nesta segunda-feira. Ao invés desta compra, a Fairfax reuniu capital de 1 bilhão de dólares, dos quais aportará 25% ao fundo.
O aporte acontecerá sob forma de incorporação de capital conversível em ações a um preço de 10 dólares por ação. Esta operação aumenta em 16% o número de ações em circulação.
As ações da Blackberry fecharam, na sexta-feira, abaixo de 8 dólares por ação. Nesta segunda-feira, as ações da BlackBerry caíram mais de 16,9%, a US$6,46.
A Blackberry também anunciou a substituição de seu presidente Thorsten Heins, há 22 meses no cargo, por John Chen, que ocupará o cargo interinamente.
Chen, um ex-diretor da empresa de software Sybase, disse que ele espera orientar a BlackBerry para uma "guinada e uma transformação do modelo de negócios," mas pediu paciência.
"A BlackBerry é uma marca icônica com enorme potencial, mas vai levar tempo, disciplina e decisões difíceis para recuperar nosso sucesso", disse ele.
As dificuldades da Blackberry
A BlackBerry, pioneira dos smartphones, enfrenta sérias dificuldades devido a fracassos comerciais. A empresa anunciou perdas de quase 1 bilhão de dólares no segundo trimestre e aumentou seu plano de demissões a 4.500 pessoas, 40% de seu quadro de pessoal.
Para evitar a quebra, a BlackBerry buscava ser comprada por seu principal acionista, Fairfax, a um valor de 9 dólares por ação, mas a Fairfax não conseguiu concretizar o plano.
"Este financiamento prevê uma injeção imediata de fundos em condições favoráveis para a BlackBerry e reforça deste modo, de forma substancial, seu caixa", explicou a presidente do Conselho da empresa, Barbara Stymiest.
O grupo de telecomunicações busca "as mudanças necessárias para reforçar a empresa" e assegurar sua continuidade, acrescentou. Este crédito permitirá se refinanciar com uma taxa de juros menor que o mercado exigiria.
O grupo informou em seu comunicado que os detalhes da operação terminarão de ser estruturados em duas semanas, no dia 18 de novembro.
Em janeiro, a BlackBerry apresentou um novo telefone para tentar recuperar espaço no mercado, mas suas últimas cifras sugerem que o projeto fracassou.
A BlackBerry tem 70 milhões de usuários no mundo, mas a maioria utiliza telefones mais velhos e o BlackBerry 10 não consegue se firmar no mercado.
Uma oferta de compra pela Fairfax, que já tinha 10% do grupo e avaliava a Blackberry em 4,7 bilhões de dólares, acabava nesta segunda-feira. Ao invés desta compra, a Fairfax reuniu capital de 1 bilhão de dólares, dos quais aportará 25% ao fundo.
O aporte acontecerá sob forma de incorporação de capital conversível em ações a um preço de 10 dólares por ação. Esta operação aumenta em 16% o número de ações em circulação.
As ações da Blackberry fecharam, na sexta-feira, abaixo de 8 dólares por ação. Nesta segunda-feira, as ações da BlackBerry caíram mais de 16,9%, a US$6,46.
A Blackberry também anunciou a substituição de seu presidente Thorsten Heins, há 22 meses no cargo, por John Chen, que ocupará o cargo interinamente.
Chen, um ex-diretor da empresa de software Sybase, disse que ele espera orientar a BlackBerry para uma "guinada e uma transformação do modelo de negócios," mas pediu paciência.
"A BlackBerry é uma marca icônica com enorme potencial, mas vai levar tempo, disciplina e decisões difíceis para recuperar nosso sucesso", disse ele.
As dificuldades da Blackberry
A BlackBerry, pioneira dos smartphones, enfrenta sérias dificuldades devido a fracassos comerciais. A empresa anunciou perdas de quase 1 bilhão de dólares no segundo trimestre e aumentou seu plano de demissões a 4.500 pessoas, 40% de seu quadro de pessoal.
Para evitar a quebra, a BlackBerry buscava ser comprada por seu principal acionista, Fairfax, a um valor de 9 dólares por ação, mas a Fairfax não conseguiu concretizar o plano.
"Este financiamento prevê uma injeção imediata de fundos em condições favoráveis para a BlackBerry e reforça deste modo, de forma substancial, seu caixa", explicou a presidente do Conselho da empresa, Barbara Stymiest.
O grupo de telecomunicações busca "as mudanças necessárias para reforçar a empresa" e assegurar sua continuidade, acrescentou. Este crédito permitirá se refinanciar com uma taxa de juros menor que o mercado exigiria.
O grupo informou em seu comunicado que os detalhes da operação terminarão de ser estruturados em duas semanas, no dia 18 de novembro.
Em janeiro, a BlackBerry apresentou um novo telefone para tentar recuperar espaço no mercado, mas suas últimas cifras sugerem que o projeto fracassou.
A BlackBerry tem 70 milhões de usuários no mundo, mas a maioria utiliza telefones mais velhos e o BlackBerry 10 não consegue se firmar no mercado.