São Paulo e Brasília ; Apesar da agilidade para iniciar e entregar projetos complexos, a ;empreiteira; do Exército não está imune às regras das licitações públicas de infraestrutura e ao monitoramento dos órgãos de controle. As exigências feitas a governos e a empresas também devem ser seguidas pelos militares, que ainda são sondados pela sua própria auditoria. ;É um mito achar que o nosso trabalho está livre de regras e punições;, pontua o general Joaquim Brandão, chefe do Departamento de Engenharia e Construção (DEC).
[SAIBAMAIS]Em 2011, a Procuradoria-Geral da Justiça Militar abriu inquérito para apurar o envolvimento de oito generais com irregularidades encontradas em obras tocadas pelo Exército, no período de 2004 a 2009. ;Respondemos a todos os questionamentos e nada foi confirmado;, informa Brandão, ressaltando que, ;como qualquer instituição, as Forças Armadas são constituídas por seres humanos e, por isso, não são incorruptíveis;.
O general garante que os 12 batalhões de engenharia sob seu comando têm os trabalhos analisados pela chamada turma do U: Ministério Público da União (MPU), Advocacia-Geral da União (AGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU). ;O único patrimônio do Exército é formado pelos seus membros, pois todos os bens sob sua jurisdição são da União;, ressalta. Servindo a ;clientes; diversos, como a Infraero e a Secretaria Especial de Portos, o DEC também precisa firmar contratos com empresas cujas especialidades não lhe interessam dominar, como a geologia.
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