Para utilizar o novo modelo, profissionais liberais, microempreendedores ou lojistas terão de utilizar um aplicativo de celular, disponível para os sistemas operacionais Android e iOS. A ferramenta custará R$ 11,90 por mês e a chamada ;taxa de conectividade; (percentual cobrado sobre o valor de cada transação) será de 3,19% na função débito e de 4,05% na função crédito.
O mercado estima que, até 2015, 360 milhões de pessoas estejam utilizando meios eletrônicos de pagamento no mundo, fazendo circular algo em torno de US$ 175 bilhões. Desde 2010, a Cielo, líder do concentrado mercado brasileiro, oferece aos clientes a opção de transações via telefones móveis. ;O celular é o futuro;, defendeu o presidente da empresa, Rômulo de Mello Dias. No ano passado, as máquinas da empresa movimentaram R$ 383 bilhões.
Também ontem, em São Paulo, o presidente da MasterCard para a América Latina e o Caribe, Gilberto Caldart, disse que ;o maior concorrente da empresa, hoje, é o dinheiro em espécie;. ;Nossa missão é acelerar a substituição das cédulas pelos cartões;, acrescentou ele, em almoço com jornalistas. O executivo lembrou que, no Brasil, 39% da população nem mesmo possuem conta em banco. ;Temos longa uma jornada pela frente;, afirmou.
De passagem pelo Brasil, onde participa esta semana de congresso sobre inclusão social, a presidente de mercados internacionais da MasterCard, Ann Cairns, enalteceu o potencial do país, maior mercado da empresa fora dos Estados Unidos. ;A economia não é mais tão brilhante, mas o país continua sofisticado, forte, com um fantástico nível de emprego e mais protegido do que outros países em relação ao que ocorre na Europa;, comentou.
*O repórter viajou a convite da Cielo e da MasterCard