Elas predominam apenas em cinco ministérios: Desenvolvimento Social (57%), Saúde (56%), Previdência (55%), Turismo (52%) e Cultura (51%). A pesquisa exclui os cedidos e os afastados por licença médica. ;É difícil prever quando ou se haverá uma inversão. Porém, se a tendência observada em uma década e meia persistir, a possibilidade de haver maioria feminina na administração pública federal ainda é remota;, explicou o diretor de Comunicação e Pesquisa da Enap, Pedro Cavalcante. A partir do Boletim Estatístico de Pessoal, do Ministério do Planejamento, ele apontou que, nos últimos 15 anos, a participação delas cresceu pouco mais de 1%. Em 1998, representavam 44,14% do funcionalismo. Houve queda, em 2005, para 43,97%. Em 2013, o percentual subiu para 45,54%.
Formação superior
No Brasil, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2012, do Ministério do Trabalho e Emprego, as mulheres expandiram a participação no mercado em 5,93% de 2011 para 2012. Saltaram de 41,90% (19,4 milhões) para 42,47% (20,1 milhões) dos 47,4 milhões de empregados com carteira assinada. A Rais mostra também que o trabalho formal no país é composto majoritariamente de trabalhadores com ensino médio completo (44,24%) ou superior completo (17,80%). No serviço público, a proporção se inverte: 45,9% têm formação superior e 26,5%, nível médio de ensino.
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