Representantes do Governo Federal, executivos e especialistas do mercado de seguros participaram nesta terça-feira (22/10) da 6; Conferência de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (Conseguro). O evento evento, organizado pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), promoveu debates sobre o futuro do setor. A conferência, que acontece no Centro de Convenções Brasil 21, vai até esta quarta-feira (23/10), com programações de 9h às 18.
Só em 2013, o mercado arrecadou R$ 114,8 bilhões. Enquanto o custo com as indenizações pagas, com exceção da área da saúde, foi de R$ 58,2 bilhões. Marco Antônio Rossi, presidente da CNseg, se mantém otimista, mas afirma que o volume poderia ser superior. ;Somos a 13; economia em seguros do mundo. Mas estamos em ampla evolução;, avaliou.
A expectativa é de que o seguimento cresça 15% este ano em relação a 2012. Hoje, tem uma representatividade de 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB), com 189 empresas competindo o mercado, segundo a CNseg. No entanto, ainda falta atingir a grande maioria da população brasileira. Atualmente, apenas 25% das pessoas têm seguro ou plano de saúde, enquanto 15% dispõem de plano de previdência privada. E apenas 10% das residências estão asseguradas.
O presidente do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), Leonardo Paixão, acredita que o setor ainda esbarra na educação financeira. ;É preciso vender e convencer o cidadão da importância de se ter um seguro. Para que esse panorama mude, é preciso uma mudança de fatores, como a da própria cultura;, disse.