Ser a operadora única do Campo de Libra, localizado na Bacia de Santos, não garantirá, à Petrobras a total operação deste que é o maior dos campos de petróleo descobertos na área do pré-sal. Na opinião do diretor de Comunicação da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Francisco José de Oliveira,o risco é evidente porque a estatal e suas coligadas têm por hábito terceirizar serviços.
;Enquanto Petrobras e coligadas têm um quadro de cerca de 83 mil trabalhadores, o número de terceirizados para prestação de serviços beira 350 mil. Isso mostra que a operação não ficará necessariamente nas mãos da Petrobras, apesar de a legislação a colocar como operadora única;, disse à Agência Brasil o diretor da FUP.
[SAIBAMAIS]A preocupação abrange também as condições de trabalho. ;Terceirizar significa subcontratar e precarizar as condições de trabalho. Para ter uma ideia, 78% das 300 mortes de trabalhadores registradas nos últimos 15 anos foram de terceirizados. É evidente que a exploração corre risco de ser feita por meio da precarização do trabalho;, acrescentou Oliveira.
A FUP defende, como formato para exploração do Campo de Libra, que todo o empreendimento seja conduzido pela Petrobras. ;Esse modelo [partilha] provavelmente colocará na posição de acionista majoritária [do Campo de Libra] uma empresa chinesa com mais de 700 mil empregados. E, se ela for majoritária, será ela quem ditará as regras;, argumentou Oliveira.
As reservas do Campo de Libra são estimadas em cerca de 15 bilhões de barris de petróleo. Com o regime de partilha, a Petrobras será a operadora única dos poços e terá participação mínima de 30% do empreendimento. Contatada pela Agência Brasil para comentar as declarações do diretor da FUP, a Petrobras respondeu que não se manifestará sobre assuntos relacionados ao leilão de Libra.
;Enquanto Petrobras e coligadas têm um quadro de cerca de 83 mil trabalhadores, o número de terceirizados para prestação de serviços beira 350 mil. Isso mostra que a operação não ficará necessariamente nas mãos da Petrobras, apesar de a legislação a colocar como operadora única;, disse à Agência Brasil o diretor da FUP.
[SAIBAMAIS]A preocupação abrange também as condições de trabalho. ;Terceirizar significa subcontratar e precarizar as condições de trabalho. Para ter uma ideia, 78% das 300 mortes de trabalhadores registradas nos últimos 15 anos foram de terceirizados. É evidente que a exploração corre risco de ser feita por meio da precarização do trabalho;, acrescentou Oliveira.
A FUP defende, como formato para exploração do Campo de Libra, que todo o empreendimento seja conduzido pela Petrobras. ;Esse modelo [partilha] provavelmente colocará na posição de acionista majoritária [do Campo de Libra] uma empresa chinesa com mais de 700 mil empregados. E, se ela for majoritária, será ela quem ditará as regras;, argumentou Oliveira.
As reservas do Campo de Libra são estimadas em cerca de 15 bilhões de barris de petróleo. Com o regime de partilha, a Petrobras será a operadora única dos poços e terá participação mínima de 30% do empreendimento. Contatada pela Agência Brasil para comentar as declarações do diretor da FUP, a Petrobras respondeu que não se manifestará sobre assuntos relacionados ao leilão de Libra.