Washington - O Senado dos Estados Unidos retomou na noite desta terça-feira as negociações sobre a elevação do limite da dívida, após a Câmara de Representantes decidir adiar a votação sobre a questão, que ameaça levar o país ao ;default;.
"O senador Reid e o senador McConnell retomaram as negociações e estão otimistas sobre a possibilidade de se chegar a um acordo em breve", declarou Adam Jentleson, porta-voz do líder da maioria democrata, Harry Reid, em referência ao líder da minoria republicana, Mitch McConnell.
Os republicanos da Câmara de Representantes haviam anunciado, pouco antes, sua decisão de não submeter o projeto - que também busca modificar a lei da saúde adotada pelo governo do presidente Barack Obama - a votação na noite desta terça-feira, após não obter apoio suficiente do Tea Party, a ala mais conservadora do partido.
"Não haverá votação até amanhã", disse à imprensa o líder da maioria republicana na Câmara, Eric Cantor, depois de uma reunião com as lideranças conservadoras.
Os republicanos haviam programado inicialmente para a noite desta terça a votação com a qual pretendiam acabar com a paralisia do estado federal e aumentar o limite legal de endividamento do governo, algo fundamental para se evitar o risco de ;default;.
Um calote da primeira economia do planeta teria consequências potencialmente catastróficas para a economia mundial.