Washington - O presidente americano Barack Obama aumentou a pressão sobre os republicanos neste sábado (5/10) ao pedir ao Congresso o fim da "farsa" e o fim imediato do bloqueio da aprovação de um orçamento que paralisa o governo federal. "Façam a votação. Parem com esta farsa. Acabem com a paralisação agora", disse o presidente aos representantes republicanos em seu programa semanal de rádio.
A falta de acordo entre republicanos e democratas sobre o orçamento paralisa desde terça-feira a administração americana e não parece estar perto de uma solução. O Senado já aprovou o orçamento e "existem suficientes votos republicanos e democratas na Câmara de Representantes que desejam fazer o mesmo, e acabar com esta paralisação imediatamente", disse Obama. "Mas a extrema-direita do Partido Republicano não permite ao presidente da Câmara John Boehner submeter a lei à votação", completou.
A falta de acordo entre republicanos e democratas sobre o orçamento paralisa desde terça-feira a administração americana e não parece estar perto de uma solução. O Senado já aprovou o orçamento e "existem suficientes votos republicanos e democratas na Câmara de Representantes que desejam fazer o mesmo, e acabar com esta paralisação imediatamente", disse Obama. "Mas a extrema-direita do Partido Republicano não permite ao presidente da Câmara John Boehner submeter a lei à votação", completou.
Obama já havia declarado na quinta-feira que Boehner tentava satisfazer os extremistas do partido. O presidente se recusa a negociar com os republicanos com base em condições como cortes no orçamento da lei de saúde - a principal conquista de Obama -, aprovada em 2010 e referendada pela Suprema Corte.
Os republicanos ameaçam condicionar a negociação do orçamento à autorização para o aumento do teto da dívida dos Estados Unidos. Sem um acordo que permita aumentar o teto legal de endividamento do país, os Estados Unidos poderiam entrar em moratória pela primeira vez na história.
Os republicanos ameaçam condicionar a negociação do orçamento à autorização para o aumento do teto da dívida dos Estados Unidos. Sem um acordo que permita aumentar o teto legal de endividamento do país, os Estados Unidos poderiam entrar em moratória pela primeira vez na história.