Jornal Correio Braziliense

Economia

Professores municipais do Rio mantém a greve que começou dia 8 de agosto

Os professores pedem a revogação do Plano de Carreira, Cargos e Salários aprovado no dia 1º, negociação com a prefeitura e abono dos dias de greve

Rio de Janeiro - A assembleia do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), que segundo a entidade reuniu cerca de 5 mil pessoas nesta sexta-feira (4/10) no ginásio do Clube Municipal, na Tijuca, zona norte do Rio, decidiu manter a greve dos professores municipais do Rio, que começou no dia 8 de agosto.

Os professores pedem a revogação do Plano de Carreira, Cargos e Salários aprovado no dia 1;, negociação com a prefeitura e abono dos dias de greve. De acordo com o sindicato, a paralisação tem adesão de mais 70% em todas as regionais.

Depois da assembleia, os educadores saíram em passeata em direção à prefeitura, fechando a Rua Haddock Lobo, na Tijuca. Os profissionais da educação farão outra assembleia na quarta-feira (9/10) e farão uma passeata na Avenida Rio Branco.



Na avaliação da prefeitura, o novo plano é um passo definitivo para consolidar o ensino público do Rio de Janeiro como o melhor do Brasil. ;O plano garante, de imediato, um reajuste salarial de 15,3% para todos os profissionais da educação e corrige injustiças históricas, com ações como a equiparação entre professores de nível 1 e 2, igualando o valor da hora-aula;, informa a nota da prefeitura.

Segundo o governo municipal, desde o início da greve, a administração fez dez reuniões com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), três delas, com a presença do prefeito Eduardo Paes. Além disso, cumpriu e vem cumprindo todos os pontos acordados com a categoria.

A prefeitura informa ainda que o item inicial do primeiro acordo exigia o envio do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) para a Câmara em 30 dias, o que, de acordo com o governo municipal, ocorreu no dia 17 de setembro.