Acabou a era do dinheiro barato no Brasil e no mundo. Governos, empresas e consumidores, segundo o Banco Central, terão de pagar mais caro para se financiar. A mensagem, uma das principais do Relatório Trimestral de Inflação, documento apresentado ontem pela autoridade monetária, levou parte do mercado a mudar as apostas para os juros básicos (Selic). Uma taxa de 10% ao ano ao fim de 2013, antes vista como pouco provável, começa a aparecer como inevitável.
[SAIBAMAIS]Diante da mudança da política monetária nos Estados Unidos, que ameaça tirar estímulos mensais de US$ 85 bilhões à economia, os juros norte-americanos começaram a subir no mercado secundário e arrastaram para cima taxas ao redor do mundo, sobretudo em países emergentes. ;O Sumário Executivo do documento teve um tom bastante agressivo. Logo no primeiro parágrafo, a autoridade monetária deixa claro que o período do dinheiro barato deve chegar ao fim em breve;, destacou André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos. ;Isso não chega a ser uma novidade, mas pelo destaque dado pelo BC para a esse fato, fica evidente sua preocupação;, observou.
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