Há oito anos, em setembro de 2005, o então concessionário de lanchonetes da Câmara dos Deputados, Augusto Buani, derrubou o presidente da Casa na época, Severino Cavalcanti (PP-PE), ao denunciar que o parlamentar o obrigava a pagar R$ 10 mil mensais para manter os negócios. Com o escândalo nas páginas dos jornais, Severino renunciou ao mandato para evitar a cassação. E Buani perdeu as concessões.
A solução encontrada pela Câmara, ainda em 2005, para ocupar os espaços foi um contrato com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Como se trata de um entidade educacional do chamado Sistema S, não foi necessária licitação.
Ao longo dos últimos anos, a ideia se multiplicou. No início deste mês, o Senac instalou um restaurante-escola no Senado. É o quarto estabelecimento no Congresso Nacional: a instituição mantém hoje a lanchonete do edifício principal e o café dentro do plenário da Câmara, onde são servidos lanches e pratos rápidos, além do restaurante na cobertura do Anexo 4, com ampla vista para a Praça dos Três Poderes, a Esplanada dos Ministérios, o Lago Paranoá e a Ponte JK.
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