Segundo Oliveira, na última sexta-feira, um chef de cozinha, cujo o primeiro nome é Arifin, sofreu um ataque cardíaco após trabalhar durante cinco dias interruptos para um evento na Embaixada da Indonésia sobre "um regime de escravidão e cárcere privado". ;Ele só foi socorrido depois que o evento havia terminado. A ambulância chegou às 22h daquele dia, assim que terminou o evento;, contou.
Durante a manifestação em frente a Embaixada do Japão, o presidente do Sindnações passou mal e só 45 minutos depois a ambulância do Samu chegou ao local. Enquanto esperava por socorro, Oliveira ficou deitado no chão. No desespero, os colegas pediram ajuda ao pessoal da embaixada, que recusou o atendimento. ;O médico apareceu no portão e foi embora;, contou Marcondes Rodrigues, secretário de finanças do Sindnações.
Procurada, a Embaixada da Indonésia não respondeu os e-mails da reportagem. Já Embaixada do Japão não respondeu aos telefonemas.
Atualização:
Um dia após a publicação da matéria, a Embaixada da Indonésia entrou em contato com o Correio e disse que os sintomas apresentados pelo chef de cozinha foram decorrentes de uma tensão emocional. Segundo a embaixada, Arifin estava abalado emocionalmente após perder o irmão na Indonésia. Com relação às demandas dos manifestantes, a embaixada informou que já notificou o governo do país em Jacarta e aguarda um posicionamento oficial para tomar providencias.