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Economia

Petróleo fecha em queda em Nova York a 104,67 dólares o barril

Barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em outubro perdeu 1,72 dólar no New York Mercantile Exchange (Nymex), fechando em 104,67 dólares

Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo caíram com força nesta sexta-feira (20/9) em Nova York, devido a uma diminuição dos riscos sobre a oferta no Oriente Médio e as perspectivas sombrias da demanda de petróleo dos Estados Unidos, primeiro consumidor mundial.

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em outubro perdeu 1,72 dólar no New York Mercantile Exchange (Nymex), fechando em 104,67 dólares.

Em Londres, o barril de Brent do mar do Norte para entrega em novembro fechou em alta de 46 centavos a 109,22 dólares no Intercontinental Exchange (ICE).

[SAIBAMAIS]Os investidores foram sensíveis ao apaziguamento das tensões em vários países do Oriente Médio, região que fornece 35% das exportações mundiais de petróleo. Além disso, o mercado "acompanha de perto a evolução" da situação no Irã pela divergência com potências ocidentais sobre seu controverso programa nuclear, disse John Kilduff da empresa Again Capital.

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Com a aproximação da Assembleia Geral da ONU, Washington e Teerã multiplicaram o efeito dos sinais mútuos de interesse, com gestos tímidos que geram esperança de uma retomada do diálogo entre os países, inimigos há 30 anos. Uma melhora das relações entre Irã e os países ocidentais poderia levar à suspensão das sanções contra Teerã, entre elas um embargo sobre as exportações de petróleo. Isso permitiria o Irã retomar sua produção, que Kilduff estimou em 1,2 a 1,4 milhão de barris diários, mas, além disso, deveria levar em conta a "grande quantidade de reserva de petróleo" que o Irã tem, "que poderia afluir para o mercado", explicou o especialista.

Ao mesmo tempo, os investidores antecipam uma queda da demanda nos Estados Unidos nas próximas semanas. "Entramos na temporada de manutenção das refinarias, o que significa uma diminuição da demanda de petróleo", disse o analista Andy Lipow.