A Claro foi multada pela Justiça em R$ 30 milhões por descumprir as regras do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). A determinação judicial partiu de uma ação conjunta da Advocacia-Geral da União (AGU), dos Ministérios Públicos Federal (MPF), do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), de Tocantins (MPTO) e do Pará (MPPA), além dos institutos de Defesa do Consumidor de todo o Brasil.
A Justiça conseguiu provar que a empresa de telefonia não está obedecendo o Código de Defesa do Consumidor. Além disso, os advogados alegam que o Decreto n; 6523/2008, mais conhecido como a Lei do Call Center, que regulamenta o atendimento do SAC por telefone, não está sendo aplicado de forma correta.
A ação judicial exige o pagamento por danos morais coletivos devido as inúmeras reclamações dos consumidores. Segundo os advogados, em apenas seis meses foram registradas, pelos Procons estaduais do país. Há também 566 reclamações de consumidores registradas na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) devido a prestação inadequada do serviço de atendimento ao cliente.
De acordo com os órgãos de defesa do consumidor e a AGU, os números de queixas dos clientes da Claro, a companhia como recordista de reclamações, o que tem elevado ainda mais o nível de insatisfação dos clientes da operadora.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da Claro, mas não teve retorno.