Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lembrou nesta segunda-feira (16/9) os cinco anos do começo da crise financeira que atingiu seu país e fez um alerta à oposição republicana, com a aproximação de uma batalha pelo teto da dívida.
"Há cinco anos, a crise financeira atingiu Wall Street e derrubou uma economia que já estava em recessão", disse Obama em um discurso na Casa Branca.
Esta crise abalou o país nas últimas semanas da campanha presidencial de 2008. "Quando assumi o comando" em janeiro de 2009 "a economia se contraía a um ritmo de 8% ao ano", sustentou.
Obama lembrou os planos de resgate do setor automobilístico e um maciço resgate destinado a recuperar a economia mediante injeção de dinheiro em empresas gigantes do país e retomou o slogan de sua campanha pela reeleição do ano passado, pedindo mais oportunidades de acesso à classe média para quem busca se incorporar a essa faixa da população.
Obama conseguiu, no começo do ano, aplicar mais impostos para os mais ricos, que se beneficiaram de isenções fiscais no governo de seu antecessor, George W. Bush. Contudo, o presidente também quer suprimir algumas normas que beneficiam grandes empresas e os mais ricos.
Orçamento, dívida e seguro de saúde
O projeto de orçamento da Casa Branca para 2013-2014 reflete as ambições do presidente. Contudo, o texto é rejeitado pelos republicanos, majoritários na Câmara de Deputados, que é chave em questões de orçamento.
O atual ano fiscal termina no final do mês e se a Câmara e o Senado não aprovar uma lei de Orçamento, o governo seria obrigado a interromper algumas atividades consideradas não-essenciais e milhares de funcionários públicos ficariam desempregados.
Os republicanos buscam cortes em gastos sociais para reduzir o déficit fiscal. Os enfrentamentos com a Casa Branca são comuns desde que voltaram a controlar a Câmara em 2011. Em cada ocasião, acordos de última hora salvaram a situação.
No entanto, este ano há várias etapas difíceis. O Congresso deverá votar um aumento do limite de endividamento e o Tesouro alertou que, em meados de outubro, se não houver acordo, os Estados Unidos podem entrar em default pela primeira vez na história.
Um episódio similar, em meados de 2011, levou a agência de classificação Standard and Poor;s a retirar dos EUA a nota máxima - "triplo A" - de sua dívida.
"A missão mais importante do Congresso é votar um orçamento e o Congresso deve fazê-lo sem desencadear outra crise, sem interromper as operações do Estado ou, pior, ameaçar com o não-pagamento das contas do país", alertou o presidente nesta segunda-feira.
"Há cinco anos, a crise financeira atingiu Wall Street e derrubou uma economia que já estava em recessão", disse Obama em um discurso na Casa Branca.
Esta crise abalou o país nas últimas semanas da campanha presidencial de 2008. "Quando assumi o comando" em janeiro de 2009 "a economia se contraía a um ritmo de 8% ao ano", sustentou.
Obama lembrou os planos de resgate do setor automobilístico e um maciço resgate destinado a recuperar a economia mediante injeção de dinheiro em empresas gigantes do país e retomou o slogan de sua campanha pela reeleição do ano passado, pedindo mais oportunidades de acesso à classe média para quem busca se incorporar a essa faixa da população.
Obama conseguiu, no começo do ano, aplicar mais impostos para os mais ricos, que se beneficiaram de isenções fiscais no governo de seu antecessor, George W. Bush. Contudo, o presidente também quer suprimir algumas normas que beneficiam grandes empresas e os mais ricos.
Orçamento, dívida e seguro de saúde
O projeto de orçamento da Casa Branca para 2013-2014 reflete as ambições do presidente. Contudo, o texto é rejeitado pelos republicanos, majoritários na Câmara de Deputados, que é chave em questões de orçamento.
O atual ano fiscal termina no final do mês e se a Câmara e o Senado não aprovar uma lei de Orçamento, o governo seria obrigado a interromper algumas atividades consideradas não-essenciais e milhares de funcionários públicos ficariam desempregados.
Os republicanos buscam cortes em gastos sociais para reduzir o déficit fiscal. Os enfrentamentos com a Casa Branca são comuns desde que voltaram a controlar a Câmara em 2011. Em cada ocasião, acordos de última hora salvaram a situação.
No entanto, este ano há várias etapas difíceis. O Congresso deverá votar um aumento do limite de endividamento e o Tesouro alertou que, em meados de outubro, se não houver acordo, os Estados Unidos podem entrar em default pela primeira vez na história.
Um episódio similar, em meados de 2011, levou a agência de classificação Standard and Poor;s a retirar dos EUA a nota máxima - "triplo A" - de sua dívida.
"A missão mais importante do Congresso é votar um orçamento e o Congresso deve fazê-lo sem desencadear outra crise, sem interromper as operações do Estado ou, pior, ameaçar com o não-pagamento das contas do país", alertou o presidente nesta segunda-feira.
Já o presidente republicano da Câmara, John Boehner, lamentou a abordagem "partidarista" de Obama e pediu a ele para reagir ao "problema dos gastos dos EUA".
O presidente "deveria trabalhar conosco para atrasar a aplicação de sua reforma de seguro de saúde (...), aumentar a produção de energia (e) simplificar nosso código fiscal", acrescentou.