Cerca de 300 funcionários dos Correios, em greve desde a madrugada desta quinta-feira (12/9), fizeram, pela manhã, uma assembleia para discutir as reivindicações no Centro de Distribuição de Encomendas, em Benfica, na zona norte do Rio. Apesar da greve, a unidade funcionava normalmente até o início da tarde desta quinta-feira (12/9). Os trabalhadores querem aumento salarial de, ao menos, 6,27% e a manutenção de benefícios, como o plano de saúde.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios, Telégrafos e Similares do Estado do Rio de Janeiro Ronaldo Leite informou que não está descartado o fechamento da sede de Benfica nesta quinta-feira. ;Nós decretamos a greve na assembleia de ontem e hoje é o primeiro dia. Nós vamos fazer uma avaliação ao longo do dia, mas a princípio podemos dizer que 50% da base operacional estão paralisados;, disse o diretor.
O secretário de Imprensa do sindicato, André Messias, disse que, além do Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins, Rondônia e Rio Grande do Norte aderiram a greve. ;A lei exige um quantitativo mínimo que continue trabalhando. O quantitativo está sendo respeitado. Mas as entregas não estão sendo feitas como deveriam ser. Provavelmente os atrasos vão continuar;.
A assessoria de imprensa dos Correios disse que a empresa fará uma reunião com representantes dos sindicatos das cidades que aderiram à greve, para negociar as reivindicações. Os Correios informaram, em nota, na noite de ontem (11/9), que está adotando ações preventivas para garantir a prestação de serviços à população, em caso de paralisação dos trabalhadores.