NOVA YORK - Os preços dos contratos futuros de petróleo em Nova York fechou em alta nesta sexta-feira (6/9), em um mercado que observa atentamente os acontecimentos sobre a Síria. O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em outubro subiu US$2,16 no New York Mercantile Exchange (Nymex) a US$110,53.
Em Londres, o barril de Brent do mar do Norte para entrega em outubro fechou em US$116,12 no Intercontinental Exchange (ICE), em alta de 86 centavos sobre quinta-feira. "A animosidade demonstrada esta manhã (os presidentes russo e norte-americano) por Vladimir Putin e Barack Obama reavivou os temores sobre uma escalada da situação na Síria", observou James Williams da WTRG Economics.
Putin disse que a Rússia está disposta a ajudar a Síria se for atacada em oposição à campanha de Obama para conseguir apoio em sua operação de castigo ao regime sírio, a que acusa de ter usado armas químicas contra a oposição. O G20 aparece totalmente dividido, em uma cúpula em que a guerra na Síria prevaleceu sobre os temas econômicos.
Apesar de a Síria ser um pequeno produtor de petróleo, os investidores temem que uma intervenção internacional desestabilize o Oriente Médio, região que produz cerca de um terço do petróleo que se consume no mundo. Os preços do petróleo também foram impulsionados pelo relatório mensal sobre emprego nos Estados Unidos, onde a taxa de desemprego caiu 0,1 ponto, a 7,3% em agosto, seu nível mais baixo desde dezembro de 2008.
O mercado de petróleo recebeu "muito bem essas cifras medíocres porque os investidores consideram que isso estimulará o Fed (Federal Reserve) a retardar a decisão de uma possível desaceleração de suas medidas de apoio" à economia, disse o analista independente Andy Lipow.
O banco central injeta mensalmente 85 bilhões de dólares no sistema financeiro norte-americano, uma medida que, entre outros efeitos, favorece os investimentos em ativos considerados arriscados, como as matérias-primas. Seus dirigentes sugeriram reiteradamente nos últimos meses que podem reduzir essas operações na reunião que será realizada nos dias 17 e 18 de setembro.
Em Londres, o barril de Brent do mar do Norte para entrega em outubro fechou em US$116,12 no Intercontinental Exchange (ICE), em alta de 86 centavos sobre quinta-feira. "A animosidade demonstrada esta manhã (os presidentes russo e norte-americano) por Vladimir Putin e Barack Obama reavivou os temores sobre uma escalada da situação na Síria", observou James Williams da WTRG Economics.
Putin disse que a Rússia está disposta a ajudar a Síria se for atacada em oposição à campanha de Obama para conseguir apoio em sua operação de castigo ao regime sírio, a que acusa de ter usado armas químicas contra a oposição. O G20 aparece totalmente dividido, em uma cúpula em que a guerra na Síria prevaleceu sobre os temas econômicos.
Apesar de a Síria ser um pequeno produtor de petróleo, os investidores temem que uma intervenção internacional desestabilize o Oriente Médio, região que produz cerca de um terço do petróleo que se consume no mundo. Os preços do petróleo também foram impulsionados pelo relatório mensal sobre emprego nos Estados Unidos, onde a taxa de desemprego caiu 0,1 ponto, a 7,3% em agosto, seu nível mais baixo desde dezembro de 2008.
O mercado de petróleo recebeu "muito bem essas cifras medíocres porque os investidores consideram que isso estimulará o Fed (Federal Reserve) a retardar a decisão de uma possível desaceleração de suas medidas de apoio" à economia, disse o analista independente Andy Lipow.
O banco central injeta mensalmente 85 bilhões de dólares no sistema financeiro norte-americano, uma medida que, entre outros efeitos, favorece os investimentos em ativos considerados arriscados, como as matérias-primas. Seus dirigentes sugeriram reiteradamente nos últimos meses que podem reduzir essas operações na reunião que será realizada nos dias 17 e 18 de setembro.