Segundo o BC, há ;condições; para que a política fiscal, até então tachada de ;expansionista;, ;se desloque para a zona de neutralidade;, ou seja, deixe de contribuir para a elevação dos preços. Até o início deste ano, a autoridade monetária expressava a mesma crença, mas o que se viu foi uma onda de truques fiscais comandados pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, para esconder gastos excessivos, que minaram a confiança na política econômica do país. O estrago causado por essas manobras foi tamanho que, a despeito de o Copom ter subido os juros, a credibilidade não foi retomada. Famílias e empresários continuam com o pé atrás em relação ao compromisso do governo com a estabilidade do país.
Na opinião de especialistas, a ata referente à reunião do Copom em que os juros saltaram de 8,50% para 9% traça um quadro de perigoso otimismo. O BC prevê um ;ritmo de atividade doméstica mais intenso neste e no próximo ano;, indica a retomada dos investimentos produtivos e garante a continuidade do avanço do consumo das famílias, favorecido pelas transferências de recursos públicos e pelo vigor do mercado de trabalho, ;que se reflete em taxas de desemprego historicamente baixas e em crescimento dos salários;.
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