Nova York - Wall Street fechou em alta nesta quarta-feira (4/9), sustentada pelos bons desempenhos dos fabricantes de automóveis e da Apple, em um mercado que continua na expectativa em relação à Síria: o Dow Jones ganhou 0,65% e o Nasdaq, 1%.
O Dow Jones Industrial Average subiu 96,91 pontos a 14.931,80 unidades e o Nasdaq, de dominante tecnológica, 36,43 pontos a 3.649,04.
O índice ampliado Standard & Poor;s 500 ganhou 0,81% (13,31 pontos) a 1.653,08 pontos. As cifras de vendas de automóveis ajudaram a criar "certa expectativa no mercado", disse Michael Gayed de Pension Partners.
A General Motors (GM) anunciou um aumento de 15% em suas vendas de agosto e a Ford de 12%, enquanto a japonesa Toyota registrou um salto de quase 23% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
"Depois dos dados positivos publicados recentemente sobre a atividade industrial, se fortalece a ideia de uma melhoria desse setor" e alimenta o otimismo dos investidores, observou Alan Skrainka, da Cornerstone Wealth Management.
O mercado reagiu moderadamente à publicação do Livro Bege do Federal Reserve (Fed), documento em que se faz um balanço das últimas seis semanas e tem como objetivo ajudar os dirigentes do banco central a ter uma ideia melhor da situação da economia norte-americana antes da reunião de seu Comitê de Política Monetária que será realizado nos dias 17 e 18 de setembro.
Segundo esse documento, a economia norte-americana continuou avançando a um ritmo "de modesto a moderado" em julho e agosto, uma fórmula utilizada há vários meses.
"Como consequência, nada novo, parece que o Fed reduzirá como previsto" as injeções de liquidez no sistema financeiro destinadas a sustentar a recuperação, disse Gayed.
Outros analistas têm opiniões distintas. Segundo Erik Johnson, economista da IHS Global Insight, "a taxa de desemprego ditará a decisão", afirmou.
"O mercado de trabalho estava muito indeciso para que o Fed reduzisse no final de julho e a evolução desde então não resolveu o problema. Em consequência, não antecipamos uma redução na reunião de setembro, mas esperamos uma redução na reunião de dezembro e uma limitação gradual das compras de ativos durante a primeira metade de 2014".
O mercado também observa a evolução da situação da Síria. Os governos norte-americano e francês tentam obter o maior apoio possível em seus próprios países e no exterior para uma intervenção militar contra o regime de Damasco, acusado de ter utilizado armas químicas.
Os investidores temem que uma intervenção desestabilize a região do Oriente Médio e, principalmente, ponha freio à frágil recuperação econômica norte-americana, mas mantêm a cautela à espera da concretização das ameaças de Paris e Washington.
A Apple, um dos nomes importantes da bolsa, aumentou mais de 2%, contribuindo para o aumento dos índices. O mercado de títulos retrocedeu. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos aumentou 2,897% contra 2,848% na noite de terça-feira e o dos títulos a 30 anos a 3,799% contra 3,776%.
O Dow Jones Industrial Average subiu 96,91 pontos a 14.931,80 unidades e o Nasdaq, de dominante tecnológica, 36,43 pontos a 3.649,04.
O índice ampliado Standard & Poor;s 500 ganhou 0,81% (13,31 pontos) a 1.653,08 pontos. As cifras de vendas de automóveis ajudaram a criar "certa expectativa no mercado", disse Michael Gayed de Pension Partners.
A General Motors (GM) anunciou um aumento de 15% em suas vendas de agosto e a Ford de 12%, enquanto a japonesa Toyota registrou um salto de quase 23% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
"Depois dos dados positivos publicados recentemente sobre a atividade industrial, se fortalece a ideia de uma melhoria desse setor" e alimenta o otimismo dos investidores, observou Alan Skrainka, da Cornerstone Wealth Management.
O mercado reagiu moderadamente à publicação do Livro Bege do Federal Reserve (Fed), documento em que se faz um balanço das últimas seis semanas e tem como objetivo ajudar os dirigentes do banco central a ter uma ideia melhor da situação da economia norte-americana antes da reunião de seu Comitê de Política Monetária que será realizado nos dias 17 e 18 de setembro.
Segundo esse documento, a economia norte-americana continuou avançando a um ritmo "de modesto a moderado" em julho e agosto, uma fórmula utilizada há vários meses.
"Como consequência, nada novo, parece que o Fed reduzirá como previsto" as injeções de liquidez no sistema financeiro destinadas a sustentar a recuperação, disse Gayed.
Outros analistas têm opiniões distintas. Segundo Erik Johnson, economista da IHS Global Insight, "a taxa de desemprego ditará a decisão", afirmou.
"O mercado de trabalho estava muito indeciso para que o Fed reduzisse no final de julho e a evolução desde então não resolveu o problema. Em consequência, não antecipamos uma redução na reunião de setembro, mas esperamos uma redução na reunião de dezembro e uma limitação gradual das compras de ativos durante a primeira metade de 2014".
O mercado também observa a evolução da situação da Síria. Os governos norte-americano e francês tentam obter o maior apoio possível em seus próprios países e no exterior para uma intervenção militar contra o regime de Damasco, acusado de ter utilizado armas químicas.
Os investidores temem que uma intervenção desestabilize a região do Oriente Médio e, principalmente, ponha freio à frágil recuperação econômica norte-americana, mas mantêm a cautela à espera da concretização das ameaças de Paris e Washington.
A Apple, um dos nomes importantes da bolsa, aumentou mais de 2%, contribuindo para o aumento dos índices. O mercado de títulos retrocedeu. O rendimento do bônus do Tesouro a 10 anos aumentou 2,897% contra 2,848% na noite de terça-feira e o dos títulos a 30 anos a 3,799% contra 3,776%.