Bruxelas - A zona do euro finalmente superou os 18 meses de recessão no segundo trimestre deste ano, apesar de as perspectivas serem difíceis e o bloco continuar ficando para trás em uma comparação global, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (4/9).
O Produto Interno Bruto (PIB) dos 17 países da união monetária cresceu 0,3% no segundo trimestre de 2013, depois de uma queda de 0,2% no trimestre anterior, confirmou o escritório europeu de estatísticas Eurostat, em sua estimativa revisada.
Os 27 membros da União Europeia registraram um crescimento de 0,4% do PIB no período de abril a junho, melhor do que os 0,3% registrados na estimativa anterior. No primeiro trimestre, o resultado foi negativo (-0,1%).
Os resultados confirmam o fim da recessão na zona do euro, já que o crescimento encerra seis trimestres consecutivos de queda do PIB.
Porém, o desempenho europeu ainda está abaixo do resultado dos Estados Unidos, que viram seu PIB crescer 0,6% no segundo trimestre, depois de uma alta de 0,3% no trimestre anterior.
Entre os Estados-membros da zona do euro que disponibilizaram os resultados, Portugal registrou a maior taxa de crescimento em relação ao trimestre anterior (1,1%), seguido pela Alemanha e a Finlândia (0,7% cada). Na França, o PIB cresceu 0,5% no período.
Os investimentos na zona subiram 0,3%, depois de uma queda de 2,2% em relação ao trimestre anterior, de acordo com a Eurostat. As exportações também cresceram: 1,6% (contra uma queda de 1%), enquanto as importações aumentaram 1,4% (o resultado no primeiro trimestre foi uma queda de 1,1%).
Outro dado positivo divulgado nesta quarta-feira é o crescimento da atividade do setor privado na zona do euro, reflexo da recuperação econômica que foi confirmada em agosto, de acordo com o Índice dos Gerentes de Compras (o PMI, na sigla em inglês), divulgado pela consultoria Markit.
O índice PMI na zona do euro foi de 51,5 contra 51,7 da primeira estimativa. Esse é o nível mais alto desde junho de 2011. Em julho, o índice foi de 50,5.
Um índice PMI abaixo de 50 representa uma contração da atividade do setor privado e, consequentemente, quando o valor é superior a 50 significa que houve um aumento da atividade.
"A recuperação da zona do euro segue se generalizando. Novos setores e mais países saíram da recessão em agosto", comemora Chris Williamson, economista-chefe da Markit.
Considerando o PMI por país, a Irlanda alcançou o índice máximo em 77 meses: 57,6. A Alemanha também foi bem e bateu o recorde dos últimos sete meses, com um índice de 53,5. A atividade do setor privado também se recupera na Espanha, onde o índice subiu para 50,8, o maior nível em 28 meses, e na Itália o resultado foi de 50,3, o maior em 27 meses.
Por outro lado, o Chipre registrou a maior queda do PIB (-1,4%), à frente da Eslovênia (-0,3%), da Itália e da Holanda (-0,2% cada um). A Espanha, por sua vez, anunciou na semana passada uma queda de 0,1% do PIB no segundo trimestre.
Além disso, a França apresentou uma queda da atividade privada, com um índice de 48,8, mas tem "uma taxa de contração muito menor do que no início do ano", afirma Chris Williamson.
O Produto Interno Bruto (PIB) dos 17 países da união monetária cresceu 0,3% no segundo trimestre de 2013, depois de uma queda de 0,2% no trimestre anterior, confirmou o escritório europeu de estatísticas Eurostat, em sua estimativa revisada.
Os 27 membros da União Europeia registraram um crescimento de 0,4% do PIB no período de abril a junho, melhor do que os 0,3% registrados na estimativa anterior. No primeiro trimestre, o resultado foi negativo (-0,1%).
Os resultados confirmam o fim da recessão na zona do euro, já que o crescimento encerra seis trimestres consecutivos de queda do PIB.
Porém, o desempenho europeu ainda está abaixo do resultado dos Estados Unidos, que viram seu PIB crescer 0,6% no segundo trimestre, depois de uma alta de 0,3% no trimestre anterior.
Entre os Estados-membros da zona do euro que disponibilizaram os resultados, Portugal registrou a maior taxa de crescimento em relação ao trimestre anterior (1,1%), seguido pela Alemanha e a Finlândia (0,7% cada). Na França, o PIB cresceu 0,5% no período.
Os investimentos na zona subiram 0,3%, depois de uma queda de 2,2% em relação ao trimestre anterior, de acordo com a Eurostat. As exportações também cresceram: 1,6% (contra uma queda de 1%), enquanto as importações aumentaram 1,4% (o resultado no primeiro trimestre foi uma queda de 1,1%).
Outro dado positivo divulgado nesta quarta-feira é o crescimento da atividade do setor privado na zona do euro, reflexo da recuperação econômica que foi confirmada em agosto, de acordo com o Índice dos Gerentes de Compras (o PMI, na sigla em inglês), divulgado pela consultoria Markit.
O índice PMI na zona do euro foi de 51,5 contra 51,7 da primeira estimativa. Esse é o nível mais alto desde junho de 2011. Em julho, o índice foi de 50,5.
Um índice PMI abaixo de 50 representa uma contração da atividade do setor privado e, consequentemente, quando o valor é superior a 50 significa que houve um aumento da atividade.
"A recuperação da zona do euro segue se generalizando. Novos setores e mais países saíram da recessão em agosto", comemora Chris Williamson, economista-chefe da Markit.
Considerando o PMI por país, a Irlanda alcançou o índice máximo em 77 meses: 57,6. A Alemanha também foi bem e bateu o recorde dos últimos sete meses, com um índice de 53,5. A atividade do setor privado também se recupera na Espanha, onde o índice subiu para 50,8, o maior nível em 28 meses, e na Itália o resultado foi de 50,3, o maior em 27 meses.
Por outro lado, o Chipre registrou a maior queda do PIB (-1,4%), à frente da Eslovênia (-0,3%), da Itália e da Holanda (-0,2% cada um). A Espanha, por sua vez, anunciou na semana passada uma queda de 0,1% do PIB no segundo trimestre.
Além disso, a França apresentou uma queda da atividade privada, com um índice de 48,8, mas tem "uma taxa de contração muito menor do que no início do ano", afirma Chris Williamson.