Bruxelas - A taxa de desemprego se manteve estável na zona do euro em julho em relação ao mês anterior, permanecendo em seu nível recorde de 12,1%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo instituto europeu de estatísticas Eurostat. Em julho, 19,231 milhões de pessoas estavam desempregadas na zona do euro, ou seja, 15.000 a menos do que em junho, mês em que o número de desempregados já havia diminuído em 35.000, segundo o Eurostat.
Mas o número de pessoas sem emprego continua superior ao registrado em abril, e a zona do euro conta com um milhão de desempregados a mais do que há um ano, em julho de 2012. A leve redução foi impulsionada pela leve queda no desemprego entre os jovens de menos de 25 anos em um mês. Houve uma redução de 16.000 em relação a junho, embora o índice nessa faixa etária tenha aumentado, passando de 23,9 para 24,0%.
Em toda a União Europeia, a taxa de desemprego se manteve estável em 11%. Ela afetava em julho 26,654 milhões de pessoas, ou seja, uma diminuição de 33.000 em comparação ao mês anterior, graças a uma baixa do número de jovens desempregados, que são 38.000 a menos que em junho.
A divulgação desses números coincide com a do sensação econômica na zona do euro, que apresentou uma melhora inesperada em agosto. Para Jennifer McKeown, da Capital Economics, se isso parece "ser uma prova adicional da recuperação econômica da zona do euro, os números do desemprego em julho confirmam que isto ainda não tem se refletido no mercado de trabalho".
Martin Van Vliet, da ING, é mais otimista e considera "encorajador que o desemprego tenha parado de aumentar". O comissário europeu para as Relações Sociais, Laszlo Andor, também considear "animador que muitos países tenham conseguido reduzir ligeiramente o desemprego". É "claramente inaceitável que a Europa continue a ter mais de 26,6 milhões de desempregados (...) incluindo 5,5 milhões de jovens com menos de 25 anos".
"As recentes melhoras registradas são mínimas, e a situação continua muito frágil", acrescentou em um comunicado, considerando que este "não é o momento para festejar ou diminuir os esforços", mas, o contrário, "intensificá-los".
Grécia e Espanha continuam a registrar a situação mais crítica: na Grécia, a taxa de desemprego atingia 27,6% em maio, último mês para o qual há informações disponíveis. Na Espanha, o desemprego ficou em 26,3% em julho. Mais de uma pessoa com menos de 25 anos em cada duas está desempregada na Espanha, e quase duas a cada três na Grécia. As taxas de desemprego mais baixas foram registradas em Áustria (4,8%), Alemanha (5,3%), Luxemburgo (5,7%) e Malta (6,0%).
Mas o número de pessoas sem emprego continua superior ao registrado em abril, e a zona do euro conta com um milhão de desempregados a mais do que há um ano, em julho de 2012. A leve redução foi impulsionada pela leve queda no desemprego entre os jovens de menos de 25 anos em um mês. Houve uma redução de 16.000 em relação a junho, embora o índice nessa faixa etária tenha aumentado, passando de 23,9 para 24,0%.
Em toda a União Europeia, a taxa de desemprego se manteve estável em 11%. Ela afetava em julho 26,654 milhões de pessoas, ou seja, uma diminuição de 33.000 em comparação ao mês anterior, graças a uma baixa do número de jovens desempregados, que são 38.000 a menos que em junho.
A divulgação desses números coincide com a do sensação econômica na zona do euro, que apresentou uma melhora inesperada em agosto. Para Jennifer McKeown, da Capital Economics, se isso parece "ser uma prova adicional da recuperação econômica da zona do euro, os números do desemprego em julho confirmam que isto ainda não tem se refletido no mercado de trabalho".
Martin Van Vliet, da ING, é mais otimista e considera "encorajador que o desemprego tenha parado de aumentar". O comissário europeu para as Relações Sociais, Laszlo Andor, também considear "animador que muitos países tenham conseguido reduzir ligeiramente o desemprego". É "claramente inaceitável que a Europa continue a ter mais de 26,6 milhões de desempregados (...) incluindo 5,5 milhões de jovens com menos de 25 anos".
"As recentes melhoras registradas são mínimas, e a situação continua muito frágil", acrescentou em um comunicado, considerando que este "não é o momento para festejar ou diminuir os esforços", mas, o contrário, "intensificá-los".
Grécia e Espanha continuam a registrar a situação mais crítica: na Grécia, a taxa de desemprego atingia 27,6% em maio, último mês para o qual há informações disponíveis. Na Espanha, o desemprego ficou em 26,3% em julho. Mais de uma pessoa com menos de 25 anos em cada duas está desempregada na Espanha, e quase duas a cada três na Grécia. As taxas de desemprego mais baixas foram registradas em Áustria (4,8%), Alemanha (5,3%), Luxemburgo (5,7%) e Malta (6,0%).