Londres - O Bank of England está pronto para lançar mais medidas estímulos se a recuperação econômica for atingida pelas expectativas do mercado e taxas de juros mais altas, disse o novo presidente, Mark Carney, nesta quarta-feira (28/8).
Os comentários vieram depois de o Comitê de Política Monetária (MPC) do BoE anunciar uma importante mudança de política econômica no mês passado, com orientações futuras sobre quando deve aumentar os custos de empréstimos, atualmente em níveis baixíssimos.
O MPC decidiu em agosto que não elevaria sua principal taxa de empréstimo de 0,50% até a taxa de desemprego cair a um limite de 7%.
Essa queda na taxa não deve acontecer por três anos, de acordo com projeções do BoE, mas os dados econômicos positivos desde então persuadiram alguns investidores de que o banco central pode aumentar as taxas em meados de 2015.
Carney alertou nesta quarta-feira (28/8) que esta ação em relação às taxas futuras - as projeções do mercado sobre o caminho futuro das taxas de juros - poderiam prejudicar a frágil recuperação.
"A alta das perspectivas do mercado de onde a taxa do banco estará no futuro, alimenta condições financeiras efetivas enfrentadas pela economia real", disse Carney em um discurso.
"O MPC observará essas condições de perto. Se elas apertarem, e a recuperação parecer estar aquém do crescimento que precisamos, consideraremos cuidadosamente se, e qual a melhor forma de estimular a recuperação.
"Nossa orientação futura deixou claro que, apesar de que não reduziremos o estímulo até que a recuperação seja certa, faremos o necessário para oferecer mais".
Ele acrescentou que a taxa precisaria cair a, pelo menos, ao nível de 7%, acrescentando que isso deve acontecer "antes de começar a considerar a taxa dos bancos".
Os recentes dados oficiais mostraram que a taxa de desemprego permaneceu a 7,8% nos três meses até junho, inalterada em relação aos três trimestres anteriores. A taxa está acima do limite de 7% que pode levar a um aumento da taxa básica de juros.
O BoE empreendeu um programa de estímulos desde março de 2009, quando cortou sua principal taxa de juros a um nível recorde e lançou uma política radical de quantitative easing (QE). Com a QE, foram injetados, até agora, ;375 bilhões (US$579 bilhões) na economia para estimular os empréstimos e crescimento.
A economia britânica cresceu mais rápido que o esperado no segundo trimestre, os dados oficiais mostraram na semana passada, estendendo uma recuperação generalizada.
O produto interno bruto (PIB) - o valor total de produtos e serviços produzidos na economia - subiu 0,7% no segundo trimestre, acima da estimativa anterior de 0,6%.
Os comentários vieram depois de o Comitê de Política Monetária (MPC) do BoE anunciar uma importante mudança de política econômica no mês passado, com orientações futuras sobre quando deve aumentar os custos de empréstimos, atualmente em níveis baixíssimos.
O MPC decidiu em agosto que não elevaria sua principal taxa de empréstimo de 0,50% até a taxa de desemprego cair a um limite de 7%.
Essa queda na taxa não deve acontecer por três anos, de acordo com projeções do BoE, mas os dados econômicos positivos desde então persuadiram alguns investidores de que o banco central pode aumentar as taxas em meados de 2015.
Carney alertou nesta quarta-feira (28/8) que esta ação em relação às taxas futuras - as projeções do mercado sobre o caminho futuro das taxas de juros - poderiam prejudicar a frágil recuperação.
"A alta das perspectivas do mercado de onde a taxa do banco estará no futuro, alimenta condições financeiras efetivas enfrentadas pela economia real", disse Carney em um discurso.
"O MPC observará essas condições de perto. Se elas apertarem, e a recuperação parecer estar aquém do crescimento que precisamos, consideraremos cuidadosamente se, e qual a melhor forma de estimular a recuperação.
"Nossa orientação futura deixou claro que, apesar de que não reduziremos o estímulo até que a recuperação seja certa, faremos o necessário para oferecer mais".
Ele acrescentou que a taxa precisaria cair a, pelo menos, ao nível de 7%, acrescentando que isso deve acontecer "antes de começar a considerar a taxa dos bancos".
Os recentes dados oficiais mostraram que a taxa de desemprego permaneceu a 7,8% nos três meses até junho, inalterada em relação aos três trimestres anteriores. A taxa está acima do limite de 7% que pode levar a um aumento da taxa básica de juros.
O BoE empreendeu um programa de estímulos desde março de 2009, quando cortou sua principal taxa de juros a um nível recorde e lançou uma política radical de quantitative easing (QE). Com a QE, foram injetados, até agora, ;375 bilhões (US$579 bilhões) na economia para estimular os empréstimos e crescimento.
A economia britânica cresceu mais rápido que o esperado no segundo trimestre, os dados oficiais mostraram na semana passada, estendendo uma recuperação generalizada.
O produto interno bruto (PIB) - o valor total de produtos e serviços produzidos na economia - subiu 0,7% no segundo trimestre, acima da estimativa anterior de 0,6%.