<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2013/08/23/384049/20130823090106197147a.jpg" alt="Desde janeiro, já havia despejado US$ 45 bilhões no mercado, sem sucesso" /><br /><br />Diante dos riscos cada vez maiores de a inflação sair do controle, por causa da disparada do dólar, e para que não seja obrigado a aumentar, além do desejado, a taxa básica de juros (Selic), o Banco Central anunciou ontem a maior intervenção da história do país no mercado de câmbio. A autoridade monetária venderá mais US$ 60 bilhões, de hoje até 31 de dezembro próximo, para corrigir o que considera excessos nas cotações da moeda norte-americana, que já bateram em R$ 2,45, o maior nível desde 2008. Levando-se em conta que, desde o início de 2013, já foram despejados no sistema US$ 45 bilhões, a megaoperação poderá alcançar US$ 105 bilhões, o correspondente a 28% das reservas internacionais brasileiras, de US$ 373,5 bilhões.<br /><br />[SAIBAMAIS]Segundo o BC, de segunda a quinta-feira, serão feitos leilões diários no valor de US$ 500 milhões cada de swap cambial, uma espécie de venda futura de dólares. Às sextas-feiras, a intervenção se dará por meio de leilões de linhas em dólar, com compromisso de recompra, de US$ 1 bilhão. Ao anunciar a intervenção, a autoridade monetária ressaltou que o objetivo é ;prover hedge (proteção) cambial aos agentes econômicos e dar liquidez ao mercado;. A última vez que o BC havia jogado tão pesado com o mercado foi em 2008, logo depois do estouro da bolha imobiliária norte-americana. À época, as intervenções somaram US$ 50 bilhões. Antes disso, somente em 2002, quando os investidores empurraram o dólar a R$ 4, temendo a vitória do então candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva. Naquele período, as intervenções, de US$ 50 milhões, foram chamadas de ;rações diárias;.<br /><br /><a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Pagina:%20capa%20-%20politica%20brasil%20economia%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%22245%22,%22id_site%22:%2233%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">Leia mais notícias em Economia</a><br /><br />A matéria completa está disponível <a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Externo:%20http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/economia/capa_economia/%22,%22link%22:%22http://impresso.correioweb.com.br/cadernos/economia/capa_economia/%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_blank%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Externo:%20https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php%22,%22link%22:%22https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_blank%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">aqui.</a>