WASHINGTON - Membros do Federal Reserve, presentes na reunião de política monetária de 30 e 31 de julho, acreditam que o banco central norte-americano deve começar a reduzir seu programa de estímulo em breve, segundo as atas da reunião divulgadas nesta quarta-feira (21/8).
Segundo as atas, quase todos os membros do comitê concorda que no mais tardar este ano haverá uma redução do programa e uma retirada do plano de estímulo em meados de 2014, sempre que as condições econômicas continuarem evoluindo como o previsto.
Alguns membros do Federal Open Market Committee (FOMC) "sugeriram que, em breve, será hora de reduzir um pouco o ritmo" das compras de ativos que injetam dinheiro fácil na economia, disseram as atas.
Contudo, outros participantes destacaram a importância de ser pacientes antes de cortar o programa.
Entre os membros do Fed ainda não há acordo sobre se o mercado do emprego está suficientemente sólido e sobre como o fim do programa vai afetar o crescimento.
Após a publicação das atas, Wall Street acentuou a tendência de queda e o Dow Jones caía 0,79%, enquanto o Nasdaq caía 0,67%.
Segundo as atas, quase todos os membros do comitê concorda que no mais tardar este ano haverá uma redução do programa e uma retirada do plano de estímulo em meados de 2014, sempre que as condições econômicas continuarem evoluindo como o previsto.
Alguns membros do Federal Open Market Committee (FOMC) "sugeriram que, em breve, será hora de reduzir um pouco o ritmo" das compras de ativos que injetam dinheiro fácil na economia, disseram as atas.
Contudo, outros participantes destacaram a importância de ser pacientes antes de cortar o programa.
Entre os membros do Fed ainda não há acordo sobre se o mercado do emprego está suficientemente sólido e sobre como o fim do programa vai afetar o crescimento.
Após a publicação das atas, Wall Street acentuou a tendência de queda e o Dow Jones caía 0,79%, enquanto o Nasdaq caía 0,67%.
A provável data em que o Federal Reserve começará a reduzir seu programa de estímulo permaneceu incerta após a publicação, nesta quarta-feira, das atas da última reunião de política monetária, que mostrou divergências sobre a força da economia.
Em um contexto de turbulência nos mercados das economias emergentes sobre a perspectiva de redução da oferta de dólares, as atas confirmaram a intenção do Fed de começar a reduzir suas compras de títulos mensais de US$85 bilhões.
Contudo, as diferenças entre os formuladores de políticas do Federal Open Market Committee (FOMC) sobre a força da economia norte-americana gerou dúvidas sobre se a redução dos estímulos começariam no próximo mês.
Alguns participantes da reunião do FOMC dos dias 30 e 31 de julho acreditam que "em breve, será a hora de reduzir o ritmo" das compras de títulos, para manter as taxas de juros baixas, de acordo com as atas.
Outros membros do grupo enfatizaram "a importância de ser paciente", revelando preocupações sobre se a economia ganhará o ritmo esperado na segunda metade deste ano, mostraram as atas.
Mesmo assim, juntos, os formadores de políticas do Fed concordaram em reiterar o compromisso de reduzir o estímulo nos próximos meses, uma mensagem que elevou as taxas de juros e agravou a fuga de capitais de países como a Índia, Turquia e Indonésia, que já enfrentam uma desaceleração econômica.
Depois da reunião de junho do FOMC, o presidente do Fed, Ben Bernanke anunciou que eles esperam começar a cortar as compras de títulos em algum momento ainda este ano e encerrar completamente o programa na metade de 2014, se a economia continuar melhorando.
O cronograma foi mantido após a reunião de julho do FOMC. As atas da reunião mostraram uma incerteza em relação a esse compromisso, por causa da divergência de opiniões sobre a força da economia.
Os 12 membros com poder de voto e cinco membros temporários, no geral, estavam confiantes nas previsões de que a economia ganharia velocidade este ano e aceleraria em 2014.
Contudo, alguns estão preocupados que os cortes de gastos do governo possam retardar o crescimento e que as altas taxas de juros - devido às perspectivas do mercado de que condições endurecimento da política estejam próximas - prejudicará a recuperação do setor imobiliário.
Além disso, alguns questionaram o que a recente queda da taxa de desemprego diz sobre a força dos mercados de trabalho.
"A taxa de emprego da população, junto com uma alta incidência de pessoas que trabalham meio período por motivos econômicos, eram vistas geralmente como uma indicação de que as condições do mercado de trabalho como um todo permaneceram fracas", segundo as atas.
Analistas disseram que não havia sinal claro sobre se o FOMC começará a cortar as compras de títulos a partir de sua reunião dos dias 17 e 18 de setembro, esperar até outubro ou até sua última reunião do ano, em dezembro.
Para Harm Bandholz do Unicredit, "a maioria dos participantes do mercado espera atualmente que o Federal Reserve anuncie a redução de seu programa de compra de títulos na próxima reunião, em meados de setembro".
"Ao mesmo tempo, o Fed ainda pode estar mais longe de mudar a orientação de longo prazo do que eu pensava até agora", acrescentou. "O comitê se mostrou um pouco mais pessimista sobre o estado da recuperação econômica", disse o economista Paul Edelstein no IHS Global Insight. "Por isso, não esperamos uma redução na reunião de setembro".