Jornal Correio Braziliense

Economia

Desempenho fraco do PIB coloca a legislação trabalhista em xeque

Empresários, empregados e economistas divergem sobre a necessidade de mudanças na legislação, que faz 70 anos

As tentativas de explicar as frustrações no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) remetem invariavelmente às dificuldades que as empresas brasileiras enfrentam na concorrência global. Para os empresários, isso se deve a uma lista de problemas, na qual se destaca a rigidez da legislação trabalhista. Quem discorda argumenta que não se podem promover mudanças que deixem vulneráveis as pessoas que vivem de seu salário.

Com sete décadas completadas neste ano, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) permanece um tema de intenso debate não só entre empresários e trabalhadores, mas também entre políticos, advogados e economistas. Mesmo na academia, o assunto está longe de gerar convergência.



;O Brasil de hoje é bem diferente de 1943, quando foi aprovada a CLT;, afirmou o professor de economia José Pastore, da Universidade de São Paulo (USP), um defensor de mudanças no arcabouço que rege as relações entre capital e trabalho.

;A Lei Áurea é de 1888 e permanece indispensável;, rebateu seu colega Marcio Pochmann, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

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