Jornal Correio Braziliense

Economia

Petróleo fecha em alta de U$2,57 em Nova York, a U$105,97 o barril

A produção industrial no país asiático, segundo consumidor mundial de petróleo, registrou em julho um aumento de 9,7% na comparação anual, o maior aumento em cinco meses, contra 8,9% em junho, segundo cifras oficiais

NOVA YORK - Os preços dos contratos futuros de petróleo cotados em Nova York subiram nesta sexta-feira (9/8), pondo fim a cinco sessões consecutivas em queda, principalmente graças a dados positivos da China. O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em setembro ganhou 2,57 dólares, alcançando 105,97 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex).

Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em setembro fechou a 108,22 dólares no Intercontinental Exchange (ICE), uma alta de 1,54 dólar em relação ao fechamento de quinta-feira. Depois de cinco dias em queda, a maior série de quedas desde dezembro "o mercado do WTI faz o possível para recuperar a tendência de alta, tentando obter o máximo dos dados, que superaram as previsões" na China, destacou Tim Evans da Citi.



A produção industrial no país asiático, segundo consumidor mundial de petróleo, registrou em julho um aumento de 9,7% na comparação anual, o maior aumento em cinco meses, contra 8,9% em junho, segundo cifras oficiais. As vendas varejistas subiram 13,2% em julho, em relação ao mesmo mês de 2012, quase o mesmo ritmo que no mês anterior.

Na quinta-feira, as estatísticas oficiais chinesas tinham mostrado um salto de 19,6% das importações petroleiras, que, contudo, não foram suficientes para aumentar os preços do petróleo. Outro fator que em geral tem influência positiva sobre os preços: a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) revisou levemente para cima suas previsões da demanda mundial de petróleo, após indicadores econômicos estimulantes.

Já a Agência Internacional da Energia (AIE) reduziu suas previsões de crescimento da demanda mundial de petróleo em 2013 e 2014 para refletir a redução das perspectivas econômicas do Fundo Monetário Internacional (FMI).