WASHINGTON - O FMI disse, nesta segunda-feira (5/8), que o programa de estímulo econômico do Japão está incentivando o crescimento, mas que o país ainda precisa continuar com as reformas fiscais e estruturais.
O Fundo pediu a Tóquio para adotar um programa de médio prazo "crível", que inclua aumentar os impostos sobre o consumo e desregular a agricultura e o setor de serviços.
Em sua análise anual da economia do Japão, o Fundo Monetário Internacional disse que os esforços de estímulos agressivos pelo primeiro-ministro Shinzo Abe deu um forte incentivo ao crescimento. O FMI prevê que a economia se mantenha em um ritmo anual de 2% este ano e que a inflação aumente gradualmente.
Contudo, alertou que, além dos esforços de estímulo fiscal e monetário, o governo deve continuar com as reformas econômicas de três "setas". "Todas as três setas precisam ser lançadas para as políticas serem bem sucedidas. A incerteza sobre a ambição de reformas estruturais e fiscais está se somando aos riscos subjacentes", disse o Fundo.
"O fracasso em continuar com as reformas fiscais e estruturais pode, contudo, gerar um excesso de confiança na política monetária com consequências negativas para o Japão e a economia global".
O FMI reiterou seu forte apoio à "Abenomics", o programa de três pontos para revitalizar a economia do Japão depois de mais de uma década de estagnação.
O FMI deu crédito ao programa - que foi implantado este ano com uma combinação de gastos do governo maiores e com dívidas financiadas e medidas de quantitative easing pelo Banco do Japão - pela reativação da terceira maior economia mundial a uma taxa de crescimento de 4,1% no primeiro trimestre.
O resultante aumento na demanda doméstica deve continuar a subir e a economia deve alcançar 2% de taxa de crescimento em todo 2013.
O FMI afirmou que os esforços também parecem estar dando frutos quanto à inflação, que o Banco do Japão quer elevar a 2% para sustentar o consumo e o crescimento da economia em geral.
Na comparação anual, os preços permanecem baixos, mas subiram em três meses, até maio, disse o FMI. Os esforços de estímulo fizeram o iene cair, aumentando as exportações e estimularam os preços das ações no mercado japonês como os preços dos imóveis.
Ainda assim, a perspectiva de recuperação do Japão continua "favorável, mas excepcionalmente incerta", disse o FMI. Segundo o FMI, o país tem pouca experiência política para encontrar o caminho para escapar de um período de deflação sustentada.
Tóquio apenas esboçou as reformas que o FMI diz ser essenciais para manter sua recuperação nos trilhos. "A política monetária não pode fazer o trabalho sozinha - todos os três pontos de Abe são necessários", disse o FMI.
"O governo recentemente pôs em prática uma ampla agenda de crescimento, mas os detalhes críticos ainda serão apresentados nos próximos meses".
"Os passos concretos para aumentar o emprego, aumentar a flexibilidade do mercado de trabalho, desregular a agricultura e o setor de serviços e reforçar o papel do setor financeiro no estímulo à economia, são chave".
Além disso, o governo precisa de um "plano claro e convincente" para reverter suas enormes dívidas. "Muitas coisas ainda podem dar errado", acrescentou o FMI, apontando para a volatilidade na economia global e a ameaça de uma desaceleração generalizada.
"Mas o maior risco é doméstico, de que por meio da complacência e obstáculos políticos tenhamos uma versão da Abenomics, faltando um ou mais de seus principais elementos e fracassando em convencer que ;dessa vez é diferente;".
O Fundo pediu a Tóquio para adotar um programa de médio prazo "crível", que inclua aumentar os impostos sobre o consumo e desregular a agricultura e o setor de serviços.
Em sua análise anual da economia do Japão, o Fundo Monetário Internacional disse que os esforços de estímulos agressivos pelo primeiro-ministro Shinzo Abe deu um forte incentivo ao crescimento. O FMI prevê que a economia se mantenha em um ritmo anual de 2% este ano e que a inflação aumente gradualmente.
Contudo, alertou que, além dos esforços de estímulo fiscal e monetário, o governo deve continuar com as reformas econômicas de três "setas". "Todas as três setas precisam ser lançadas para as políticas serem bem sucedidas. A incerteza sobre a ambição de reformas estruturais e fiscais está se somando aos riscos subjacentes", disse o Fundo.
"O fracasso em continuar com as reformas fiscais e estruturais pode, contudo, gerar um excesso de confiança na política monetária com consequências negativas para o Japão e a economia global".
O FMI reiterou seu forte apoio à "Abenomics", o programa de três pontos para revitalizar a economia do Japão depois de mais de uma década de estagnação.
O FMI deu crédito ao programa - que foi implantado este ano com uma combinação de gastos do governo maiores e com dívidas financiadas e medidas de quantitative easing pelo Banco do Japão - pela reativação da terceira maior economia mundial a uma taxa de crescimento de 4,1% no primeiro trimestre.
O resultante aumento na demanda doméstica deve continuar a subir e a economia deve alcançar 2% de taxa de crescimento em todo 2013.
O FMI afirmou que os esforços também parecem estar dando frutos quanto à inflação, que o Banco do Japão quer elevar a 2% para sustentar o consumo e o crescimento da economia em geral.
Na comparação anual, os preços permanecem baixos, mas subiram em três meses, até maio, disse o FMI. Os esforços de estímulo fizeram o iene cair, aumentando as exportações e estimularam os preços das ações no mercado japonês como os preços dos imóveis.
Ainda assim, a perspectiva de recuperação do Japão continua "favorável, mas excepcionalmente incerta", disse o FMI. Segundo o FMI, o país tem pouca experiência política para encontrar o caminho para escapar de um período de deflação sustentada.
Tóquio apenas esboçou as reformas que o FMI diz ser essenciais para manter sua recuperação nos trilhos. "A política monetária não pode fazer o trabalho sozinha - todos os três pontos de Abe são necessários", disse o FMI.
"O governo recentemente pôs em prática uma ampla agenda de crescimento, mas os detalhes críticos ainda serão apresentados nos próximos meses".
"Os passos concretos para aumentar o emprego, aumentar a flexibilidade do mercado de trabalho, desregular a agricultura e o setor de serviços e reforçar o papel do setor financeiro no estímulo à economia, são chave".
Além disso, o governo precisa de um "plano claro e convincente" para reverter suas enormes dívidas. "Muitas coisas ainda podem dar errado", acrescentou o FMI, apontando para a volatilidade na economia global e a ameaça de uma desaceleração generalizada.
"Mas o maior risco é doméstico, de que por meio da complacência e obstáculos políticos tenhamos uma versão da Abenomics, faltando um ou mais de seus principais elementos e fracassando em convencer que ;dessa vez é diferente;".