A alta do dólar está afetando os preços de alimentos essenciais para as famílias brasileiras, como o pãozinho, que já subiu mais de 6% este ano. E, também, de eletrônicos, a exemplo dos aparelhos de tevê, que foram reajustados em 2,2% somente em julho, segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), responsável pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
Mesmo com o recuo de 0,61% ocorrido ontem, a moeda americana acumula ganho de 12,5% no ano, chegando a ser cotada acima de R$ 2,30. Segundo o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, a cada 20% de elevação na taxa do dólar, a inflação sobe um ponto percentual: ;Isso é um caminhão de inflação;, afirmou.
Empregos
Depois de cinco elevações seguidas, a divisa dos Estados Unidos encerrou as negociações de ontem cotada em R$ 2,28. O resultado deveu-se ao ritmo de geração de empregos nos Estados Unidos e, também, à intervenção do Banco Central, que vendeu US$ 1,7 bilhão no mercado futuro. Desde 31 de maio, quando interveio pela primeira vez neste ano, o BC colocou no mercado cerca de US$ 31 bilhões e, mesmo assim, a moeda norte-americana se valorizou 6,5%.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.