Nova York - Centenas de trabalhadores do McDonald;s e outras redes de fast food de Nova York fizeram uma greve nesta segunda-feira para pedir aumento de salários, em um movimento social que deve se estender a todo o país.
Funcionários se manifestaram em algumas lojas, como na Times Square ou na Quinta Avenida no centro de Manhattan, obrigando os encarregados a atender o público.
Os organizadores informaram que a greve alcançou cerca de 60 restaurantes operados por McDonald;s, Wendy;s, KFC e Burger King na cidade de Nova York.
Os funcionários que participaram do protesto pedem um salário mínimo de 15 dólares por hora, mais que o dobro dos atuais U$7,25 que são pagos na maioria das lojas de comida rápida.
O salário médio no setor em Nova York para esse tipo de emprego é de cerca de nove dólares por hora.
Contudo, diferente de seus colegas de outros restaurantes, os funcionários das redes de fast food não recebem gorjetas.
Jonathan Westin, diretor da associação Fast Food Forward que começou a fazer a greve, disse que os trabalhadores precisam de um pagamento de 15 dólares por hora para satisfazer suas necessidades básicas em uma das cidades mais caras do mundo.
"Muitos trabalhadores estão vivendo na pobreza, não são capazes de pôr comida na mesa ou pegar o trem para ir trabalhar", disse Westin.
A Fast Food Forward começou uma campanha local em Nova York, mas o movimento já se ampliou para outras partes do país, com greves previstas esta semana em Chicago, Detroit, Flint, Michigan, Kansas City, Milwaukee e St Louis.