Após um superávit pequeno na primeira semana de julho, de US$ 198 milhões, a balança comercial apresentou déficit na segunda semana do mês. O resultado, que expressa a diferença entre as vendas externas e as importações, ficou negativo em US$ 619 milhões. No mês, a balança acumula déficit de US$ 421 milhões, e no ano, de US$ 3,513 bilhões. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (15/7) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
No período de janeiro a julho do ano passado, a balança comercial teve um desempenho melhor, com superávit de US$ 7,68 bilhões. O déficit este ano, no entanto, é influenciado pelo registro em atraso de US$ 4,5 bilhões de importações da Petrobras. As operações ocorreram em 2012, mas só foram incorporadas ao saldo comercial referente ao período de janeiro a maio.
O déficit semanal foi resultado de exportações de US$ 4,240 bilhões e compras no exterior no valor de US$ 4,859 bilhões. De acordo com nota do ministério, o menor movimento de exportações foi influenciado pelo feriado de 9 de julho no estado de São Paulo e por manifestações que dificultaram o acesso a portos. Ainda segundo o governo, a média diária de exportação no Porto de Santos (SP) registrou queda de 29,5% entre a primeira e a segunda semana do mês por esse motivo.
Na segunda semana de julho, as exportações caíram 11,6% em relação à primeira semana pelo critério da média diária. Os embarques de bens primários somaram US$ 386 milhões pela média diária, com queda de 17,5%. Caíram, principalmente, as operações com petróleo bruto, farelo de soja, trigo e café em grãos. A média diária das exportações de produtos semimanufaturados também sofreu queda de 20,3%. Os principais itens que sofreram retração foram ferro e aço, ligas de alumínio, açúcar bruto e borracha. O comércio de produtos industrializados registrou o menor recuo, de 1,9%, e somou US$ 366,4 milhões na segunda semana de julho. Caíram as vendas de aviões, etanol, óleos combustíveis, motores e geradores elétricos e máquinas para terraplanagem.
Na análise mensal, que compara as duas primeiras semanas de julho de 2013 com igual período de 2012, também houve retração nas vendas externas, que ficaram em US$ 903,4 milhões e caíram 5,4%. O motivo foram exportações menores de produtos primários e semimanufaturados, com quedas respectivas de 6% e 38,5%. Por outro lado, a venda de itens industrializados subiu 7,9% no período. Os principais responsáveis foram a exportação de uma plataforma de perfuração de petróleo e ainda de automóveis, aviões, medicamentos, óleos combustíveis e suco de laranja não congelado.
Na contramão das vendas externas, as importações avançaram tanto na segunda semana de julho quanto no acumulado do mês. No primeiro caso, as compras brasileiras no exterior somaram US$ 971,8 milhões, crescendo 5,7% ante a primeira semana de julho. No segundo, a média diária de US$ 945,5 milhões ficou 14,7% acima da média de julho de 2012.
No período de janeiro a julho do ano passado, a balança comercial teve um desempenho melhor, com superávit de US$ 7,68 bilhões. O déficit este ano, no entanto, é influenciado pelo registro em atraso de US$ 4,5 bilhões de importações da Petrobras. As operações ocorreram em 2012, mas só foram incorporadas ao saldo comercial referente ao período de janeiro a maio.
O déficit semanal foi resultado de exportações de US$ 4,240 bilhões e compras no exterior no valor de US$ 4,859 bilhões. De acordo com nota do ministério, o menor movimento de exportações foi influenciado pelo feriado de 9 de julho no estado de São Paulo e por manifestações que dificultaram o acesso a portos. Ainda segundo o governo, a média diária de exportação no Porto de Santos (SP) registrou queda de 29,5% entre a primeira e a segunda semana do mês por esse motivo.
Na segunda semana de julho, as exportações caíram 11,6% em relação à primeira semana pelo critério da média diária. Os embarques de bens primários somaram US$ 386 milhões pela média diária, com queda de 17,5%. Caíram, principalmente, as operações com petróleo bruto, farelo de soja, trigo e café em grãos. A média diária das exportações de produtos semimanufaturados também sofreu queda de 20,3%. Os principais itens que sofreram retração foram ferro e aço, ligas de alumínio, açúcar bruto e borracha. O comércio de produtos industrializados registrou o menor recuo, de 1,9%, e somou US$ 366,4 milhões na segunda semana de julho. Caíram as vendas de aviões, etanol, óleos combustíveis, motores e geradores elétricos e máquinas para terraplanagem.
Na análise mensal, que compara as duas primeiras semanas de julho de 2013 com igual período de 2012, também houve retração nas vendas externas, que ficaram em US$ 903,4 milhões e caíram 5,4%. O motivo foram exportações menores de produtos primários e semimanufaturados, com quedas respectivas de 6% e 38,5%. Por outro lado, a venda de itens industrializados subiu 7,9% no período. Os principais responsáveis foram a exportação de uma plataforma de perfuração de petróleo e ainda de automóveis, aviões, medicamentos, óleos combustíveis e suco de laranja não congelado.
Na contramão das vendas externas, as importações avançaram tanto na segunda semana de julho quanto no acumulado do mês. No primeiro caso, as compras brasileiras no exterior somaram US$ 971,8 milhões, crescendo 5,7% ante a primeira semana de julho. No segundo, a média diária de US$ 945,5 milhões ficou 14,7% acima da média de julho de 2012.