CARACAS - A Venezuela, com um estrito controle cambial há uma década, realizará, em julho, o segundo leilão de dólares para empresas dos setores produtivos prioritários e particulares por meio do sistema complementar para alocação de divisas, informou nesta quarta-feira (26/6) o ministro das Finanças, Nelson Merentes.
A segunda fase do Sistema Complementar de Alocação de Divisas (Sicad) "começará em julho" e será destinado a setores específicos da "cadeia produtiva, pessoas naturais" e "zonas geográficas de produção e comércio", disse Merentes a jornalistas, sem informar a quantia que será leiloada.
O responsável informou que, nesta nova fase, o Sicad prevê estabelecer um cronograma para que os empresários e particulares conheçam as próximas datas em que serão realizados os leilões e serão apresentados mecanismos para que eles, além do Estado, ponham dólares em oferta.
O ministro também informou que o governo desenvolverá um sistema para captar divisas de turistas estrangeiros.
O Sicad, que começou a operar depois que o governo desvalorizou a moeda venezuelana, o bolívar, em quase 32% em fevereiro, espera injetar dólares em uma economia altamente dependente das importações, que, em 2012, superou 56 bilhões de dólares, segundo dados do Banco Central.
A grande demanda de divisas no país e a demora em sua entrega por parte do Estado causaram atrasos nas importações e criou um mercado paralelo em que se vendem dólares a um preço muito acima da taxa oficial.
A segunda fase do Sistema Complementar de Alocação de Divisas (Sicad) "começará em julho" e será destinado a setores específicos da "cadeia produtiva, pessoas naturais" e "zonas geográficas de produção e comércio", disse Merentes a jornalistas, sem informar a quantia que será leiloada.
O responsável informou que, nesta nova fase, o Sicad prevê estabelecer um cronograma para que os empresários e particulares conheçam as próximas datas em que serão realizados os leilões e serão apresentados mecanismos para que eles, além do Estado, ponham dólares em oferta.
O ministro também informou que o governo desenvolverá um sistema para captar divisas de turistas estrangeiros.
O Sicad, que começou a operar depois que o governo desvalorizou a moeda venezuelana, o bolívar, em quase 32% em fevereiro, espera injetar dólares em uma economia altamente dependente das importações, que, em 2012, superou 56 bilhões de dólares, segundo dados do Banco Central.
A grande demanda de divisas no país e a demora em sua entrega por parte do Estado causaram atrasos nas importações e criou um mercado paralelo em que se vendem dólares a um preço muito acima da taxa oficial.