A moeda norte-americana voltou a subir ante o real nesta quarta-feira. Sem atuação do Banco Central nesta sessão, o dólar fechou no patamar de R$ 2,15 pela primeira vez em mais de quatro anos. A divisa terminou o dia em alta de 0,82%, vendida a R$ 2,1541, na maior cotação de fechamento desde 30 de abril de 2009, no auge da crise financeira e quando ficou em R$ 2,182.
O dólar abriu o dia com leve queda, a R$ 2,1250 (-0,56%), mas virou e passou a operar com alta de 0,32%, cotado a R$ 2,1433 por volta das 11h40 desta quarta-feira (horário de Brasília). Ontem, a moeda norte-americana bateu nos R$ 2,16 pelo segundo pregão seguido e se acomodou no final do dia cotado em R$ 2,13, com queda de 0,53%. Nem mesmo as intervenções do Banco Central (BC), que inundou o mercado com US$ 2,2 bilhões, realizando ; pela segunda vez consecutiva ; dois leilões de swap cambial no mercado futuro num mesmo dia, foram suficientes para conter a valorização da divisa dos EUA frente ao real.
O real já perdeu 6% de valor frente ao dólar desde 1; de maio, registrando a quinta maior desvalorização dentre as 30 moedas mais importantes do planeta, atrás apenas das divisas da África do Sul, Austrália, Índia e Nova Zelândia. Os dados foram divulgados ontem no relatório do HSBC. O rand sul-africano amargou a maior queda e acumula recuo de 12% ante a moeda dos Estados Unidos.
Bovespa tem 4; queda seguida
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou expressiva queda nesta quarta-feira de 1,18%, para 49.180 pontos, no pior patamar desde agosto de 2011. No mês de junho, o índice já acumula perda de 8,09%. No ano, a queda é de 19,31%. Entre as maiores quedas do índice, estão as companhias OGX e LLX de Eike Batista. Os papéis da LLX tiveram queda de 10,87% a R$ 1,23 e os da OGX caíram 9,40% a R$ 1,06.