Frankfurt - O chefe do Banco Central Europeu, Mario Draghi, defendeu nesta segunda-feira (10/6) uma de suas principais políticas anti-crise, dizendo que ela não ultrapassa o mandato do banco.
Falando à televisão alemã um dia antes da Suprema Corte alemã examinar o controverso programa de compra de títulos OMT, Draghi rejeitou que o mecanismo fosse, efetivamente, um meio de imprimir dinheiro para pagar as dívidas de governo. "Isso só entrará em ação se a confiança no euro fracassar, não para financiar os estados", disse Draghi ao canal público de televisão ZDF. "Um país pode receber permissão para se tornar insolvente", insistiu Draghi.
Na terça-feira, a Corte Constitucional Alemã dará início a dois dias de audiências para decidir se o programa de compra de títulos, conhecido como Outright Monetary Transactions (Transações Monetárias Diretas), é compatível com a lei fundamental da Alemanha.
Desde que o BCE apresentou as OMT para comprar títulos da dívida soberana dos países mais fragilizados da zona do euro no ano passado, os temores de uma ruptura da moeda única, de fato, recuaram. Os mercados financeiros europeus viveram um período de relativa calma, sem uma única OMT ter sido realizada.
Contudo, como muitas outras medidas de emergência anti-crise do BCE, as OMT tem seus críticos - entre os adeptos e contrários ao euro - que dizem que a medida ultrapassa o mandato do BCE e é inconstitucional.
Um grupo diversificado de políticos, advogados e cidadãos alemães argumentou na Corte Constitucional que o BCE está criando riscos para os contribuintes alemães que seus representantes não podem controlar. Draghi insistiu nesta segunda-feira que "os riscos para os contribuintes alemães são muito menores que um ano atrás". As OMT são uma versão reformulada de um programa anterior de compra de títulos.
Condições muito restritas foram previstas dessa vez se um país quiser ser elegível a um esquema OMT e o BCE disse que será decidido caso a caso se o acesso será concedido. Nenhuma OMT foi realizada até agora. "Nenhum único euro foi gasto por este programa até agora", disse Draghi. Além disso, pelo antigo programa, "o BCE comprava menos títulos que outros bancos centrais", insistiu Draghi.
Falando à televisão alemã um dia antes da Suprema Corte alemã examinar o controverso programa de compra de títulos OMT, Draghi rejeitou que o mecanismo fosse, efetivamente, um meio de imprimir dinheiro para pagar as dívidas de governo. "Isso só entrará em ação se a confiança no euro fracassar, não para financiar os estados", disse Draghi ao canal público de televisão ZDF. "Um país pode receber permissão para se tornar insolvente", insistiu Draghi.
Na terça-feira, a Corte Constitucional Alemã dará início a dois dias de audiências para decidir se o programa de compra de títulos, conhecido como Outright Monetary Transactions (Transações Monetárias Diretas), é compatível com a lei fundamental da Alemanha.
Desde que o BCE apresentou as OMT para comprar títulos da dívida soberana dos países mais fragilizados da zona do euro no ano passado, os temores de uma ruptura da moeda única, de fato, recuaram. Os mercados financeiros europeus viveram um período de relativa calma, sem uma única OMT ter sido realizada.
Contudo, como muitas outras medidas de emergência anti-crise do BCE, as OMT tem seus críticos - entre os adeptos e contrários ao euro - que dizem que a medida ultrapassa o mandato do BCE e é inconstitucional.
Um grupo diversificado de políticos, advogados e cidadãos alemães argumentou na Corte Constitucional que o BCE está criando riscos para os contribuintes alemães que seus representantes não podem controlar. Draghi insistiu nesta segunda-feira que "os riscos para os contribuintes alemães são muito menores que um ano atrás". As OMT são uma versão reformulada de um programa anterior de compra de títulos.
Condições muito restritas foram previstas dessa vez se um país quiser ser elegível a um esquema OMT e o BCE disse que será decidido caso a caso se o acesso será concedido. Nenhuma OMT foi realizada até agora. "Nenhum único euro foi gasto por este programa até agora", disse Draghi. Além disso, pelo antigo programa, "o BCE comprava menos títulos que outros bancos centrais", insistiu Draghi.