Analistas de instituições financeiras consultados pelo Banco Central (BC) elevaram pela segunda vez seguida a projeção para a taxa básica de juros, a Selic, ao final do ano. Desta vez, a expectativa subiu de 8,5% para 8,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 8% ao ano. Para o final de 2014, a projeção também foi alterada de 8,5% para 8,75% ao ano. De acordo com a mediana das expectativas (desconsidera os extremos nas projeções) das instituições financeiras, a próxima alta da Selic será de 0,5 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, em julho. No dia 29 de maio, o Copom também ajustou a Selic em 0,5 ponto percentual. Na reunião anterior, em abril, a taxa foi ajustada em 0,25 ponto percentual.
[SAIBAMAIS]A expectativa de mais aumento na taxa Selic veio depois da divulgação da ata da última reunião do Copom, na quinta-feira (6/6). Para o Copom, é apropriada a intensificação do ritmo de ajuste da taxa básica de juros. A ação do Copom tem como objetivo conter o aumento da inflação no país. Na ata, o Copom considera que o nível elevado de inflação e a dispersão de aumentos de preços contribuem para que a inflação mostre resistência.
Mas a expectativa do Copom é que, com o aumento da Selic, a inflação caia neste ano e que essa tendência de declínio persista em 2014. Cabe ao BC fazer com que a inflação fique na meta, que tem como centro 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Mas a inflação deve ficar acima do centro da meta, neste ano. A projeção das instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), é 5,8%, tanto para este ano quanto para 2014. Na pesquisa divulgada hoje não houve alterações nas projeções para o IPCA.
A pesquisa do BC aos analistas também traz estimativa para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que foi ajustada de 4,92% para 4,79%, em 2013, e de 5% para 5,1%, em 2014. A projeção para o Índice Geral de Preços ; Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 4,36% para 4,5%, este ano, e de 5,1% para 5,14%, no próximo ano. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), houve alteração de 4,27% para 4,4%, em 2013, e de 5,3% para 5,28%, em 2014.
[SAIBAMAIS]A expectativa de mais aumento na taxa Selic veio depois da divulgação da ata da última reunião do Copom, na quinta-feira (6/6). Para o Copom, é apropriada a intensificação do ritmo de ajuste da taxa básica de juros. A ação do Copom tem como objetivo conter o aumento da inflação no país. Na ata, o Copom considera que o nível elevado de inflação e a dispersão de aumentos de preços contribuem para que a inflação mostre resistência.
Mas a expectativa do Copom é que, com o aumento da Selic, a inflação caia neste ano e que essa tendência de declínio persista em 2014. Cabe ao BC fazer com que a inflação fique na meta, que tem como centro 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Mas a inflação deve ficar acima do centro da meta, neste ano. A projeção das instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), é 5,8%, tanto para este ano quanto para 2014. Na pesquisa divulgada hoje não houve alterações nas projeções para o IPCA.
A pesquisa do BC aos analistas também traz estimativa para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que foi ajustada de 4,92% para 4,79%, em 2013, e de 5% para 5,1%, em 2014. A projeção para o Índice Geral de Preços ; Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 4,36% para 4,5%, este ano, e de 5,1% para 5,14%, no próximo ano. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), houve alteração de 4,27% para 4,4%, em 2013, e de 5,3% para 5,28%, em 2014.