Jornal Correio Braziliense

Economia

Consumidores no DF reclamam que gastos nos supermercados não param de subir

Índice de Preços ao Consumidor Amplo medido na cidade ficou em 0,49%, acima da média nacional

O custo de vida em Brasília está entre os mais altos do país. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação de maio na capital da República ficou em 0,49%, acima da média nacional. A carestia do país, no mesmo mês, foi menor, de 0,37%. Os alimentos não têm dado alívio ao orçamento do brasiliense. Apenas nos primeiros cinco meses de 2013, a cenoura subiu 91,87%, a batata-inglesa também encareceu expressivamente: 76,69% no período. Também aumentou o preço da farinha de mandioca (63,40%) e do feijão carioca (46,21%), o mais consumido na cidade.

Com o resultado, a capital acumula alta de 2,57% no ano. Em 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da cidade apresentou elevação de 6,29%. De acordo com o IBGE, alguns preços dispararam em maio. A couve, subiu 14,95%, a banana, 6,52% no mês e 36,18% no ano. Hospedar-se, na média, encareceu 8,20%. Alguns hotéis, porém, promoveram revisões muito maiores de olho na Copa das Confederações e na vinda de turistas, sobretudo de estrangeiros. Sair para dançar e se divertir também passou a exigir um gasto maior. A alta em boates e danceterias, no mês, foi de 4,73%.

Em meio a disparada de preços, o governo parece ter entendido que precisa combater a carestia. Os consumidores, no entanto, ampliam as reclamações. ;Os preços não diminuíram em nada. Continua tudo muito alto;, afirmou o advogado Eduardo Prieto, 50 anos, apontando que o quilo do tomate no mercado estava R$ 5,99 o quilo. ;Comprava a R$ 2,80 há uns três meses;, disse.