[SAIBAMAIS];O custeio da máquina pública deveria ser o aspecto mais fácil de controlar do Orçamento, por exigir apenas bom senso e atenção aos desperdícios. Na prática, contudo, acaba valendo a premissa de que despesas correntes também são as mais elásticas e suscetíveis à pressão política, com nomeações, viagens e consumo da burocracia;, analisa Felipe Salto, da Consultoria Tendências. Com isso, o viés expansionista deve continuar via gastos de custeio, apesar do discurso oficial noutra direção. Se se considerar que 2014 é ano eleitoral, as despesas devem se acelerar, e só o combate à inflação e a necessidade de investir podem conter a curva.