CARACAS - A Venezuela, que busca uma cotação de 100 dólares por barril de petróleo, estaria disposta a reduzir a produção para evitar que o petróleo fique abaixo desta cota, disse nesta segunda-feira (27/5) o ministro de Petróleo, Rafael Ramírez, que participará da reunião da Opep nesta sexta-feira (31/5) em Viena.
"Temos um nível de produção acordado de 30 milhões de barris diários (...) que pode ser mantido para conservar o preço a U$100, (mas) se da discussão sair (...) alguma perspectiva de que isso possa afetar o preço, estaremos de acordo com o corte da produção", disse o ministro a jornalistas.
Ramírez viajará na terça-feira (28/5) a Viena para se reunir a partir de quinta-feira com seus homólogos da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), que concentra quase 35% da produção mundial de petróleo.
"Nossa expectativa (na reunião) é a discussão permanente quanto à defesa do preço do petróleo, nós estimamos que um preço adequado (...) como mínimo tem um piso de 100 dólares o barril", reiterou.
O ministro, também presidente da estatal Petróleo da Venezuela (PDVSA), disse que há membros do bloco que produzem mais por razões geopolíticas, o que deve ser revisado pela Opep.
"Há membros que todo mundo sabe que estão produzindo demais por razões geopolíticas. Está bem, são países soberanos, mas, na medida em que isso afeta o preço do petróleo, então é um tema da Opep", comentou Ramírez sem citá-los.
A Venezuela é o maior produtor de petróleo da América do Sul, produzindo uma média de três milhões de barris diários (mbd), apesar da Opep afirmar que a oferta de petróleo do país é de 2,3 mbd.
O país sul-americano tem as maiores reservas mundiais de petróleo com 297,57 bilhões de barris, segundo cifras das autoridades venezuelanas divulgadas em março de 2012.
"Temos um nível de produção acordado de 30 milhões de barris diários (...) que pode ser mantido para conservar o preço a U$100, (mas) se da discussão sair (...) alguma perspectiva de que isso possa afetar o preço, estaremos de acordo com o corte da produção", disse o ministro a jornalistas.
Ramírez viajará na terça-feira (28/5) a Viena para se reunir a partir de quinta-feira com seus homólogos da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), que concentra quase 35% da produção mundial de petróleo.
"Nossa expectativa (na reunião) é a discussão permanente quanto à defesa do preço do petróleo, nós estimamos que um preço adequado (...) como mínimo tem um piso de 100 dólares o barril", reiterou.
O ministro, também presidente da estatal Petróleo da Venezuela (PDVSA), disse que há membros do bloco que produzem mais por razões geopolíticas, o que deve ser revisado pela Opep.
"Há membros que todo mundo sabe que estão produzindo demais por razões geopolíticas. Está bem, são países soberanos, mas, na medida em que isso afeta o preço do petróleo, então é um tema da Opep", comentou Ramírez sem citá-los.
A Venezuela é o maior produtor de petróleo da América do Sul, produzindo uma média de três milhões de barris diários (mbd), apesar da Opep afirmar que a oferta de petróleo do país é de 2,3 mbd.
O país sul-americano tem as maiores reservas mundiais de petróleo com 297,57 bilhões de barris, segundo cifras das autoridades venezuelanas divulgadas em março de 2012.