Al-Chounah, Jordânia - O secretário de Estado americano, John Kerry, anunciou neste domingo na Jordânia um plano destinado a reativar a economia palestina e que deve gerar cerca de US$ 4 bilhões em investimentos.
"Esperamos mobilizar pelo menos US$ 4 bilhões em investimentos" no setor turístico, disse Kerry no encerramento da reunião do Fórum Econômico Mundial, na cidade jordaniana de Al-Chounah, no Mar Morto.
Segundo Kerry, especialistas já estão trabalhando no projeto para que ele seja "real, tangível e pronto para ser iniciado".
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"Esperamos mobilizar pelo menos US$ 4 bilhões em investimentos" no setor turístico, disse Kerry no encerramento da reunião do Fórum Econômico Mundial, na cidade jordaniana de Al-Chounah, no Mar Morto.
Segundo Kerry, especialistas já estão trabalhando no projeto para que ele seja "real, tangível e pronto para ser iniciado".
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O secretário americano afirmou também que os resultados preliminares de suas análises são "assombrosos" e mostram que o plano permitirá uma "reativação considerável da economia". "Esses especialistas acreditam que, em três anos, vamos aumentar em até 50% o PIB palestino", completou.
"As estimativas mais otimistas preveem um número suficiente de novos empregos para reduzir o desemprego em um terço, de 21% para 8%, e aumentar o salário médio em 40%", disse o secretário.
Kerry encarregou o enviado do Quarteto para o Oriente Médio(grupo formado por Rússia, EUA, União Europeia e ONU), Tony Blair, de elaborar um plano econômico para atrair turismo e investimentos privados na Cisjordânia e infundir esperança no território palestino.
Blair já trabalhou com o CEO da Coca-Cola, Muhtar Kent, sobre como atrair investimentos para a Cisjordânia. Segundo Kerry, Blair "elabora o que poderá ser um plano inovador (...) que transformará as vidas no futuro Estado palestino". "Trata-se de um plano para a economia palestina que é mais importante, mais audacioso e mais ambicioso do que tudo o que foi proposto desde Oslo", frisou, referindo-se aos acordos de 1993 sobre a autonomia palestina.
O chefe da diplomacia americana chegou proveniente da Etiópia, onde assistiu às celebrações do 50; aniversário da União Africana.