Vaidade para uns, faturamento para outros. O Brasil, que acaba de se tornar o segundo maior mercado mundial de cosméticos, virou alvo preferencial das grandes empresas globais do setor. A aproximação já vem de há algum tempo. Uma década atrás, muitas delas começaram a cair no gosto dos brasileiros por meio da venda em sites de multimarcas. Com o aumento da renda média e do interesse dos consumidores por produtos estéticos, as empresas têm, nos últimos dois anos, investido em lojas próprias.
No ano passado, as vendas de cosméticos somaram US$ 41,8 bilhões (cerca de R$ 84,5 bilhões), de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). Para 2013, a estimativa é de crescimento de 17%, alcançando US$ 48,7 bilhões (R$ 98,4 bilhões). Com números tão encorpados, em contínua expansão desde 2000, as gigantes da beleza estão cada vez mais empenhadas em investir no país.