O Brasil é um dos países com os índices de competitividade mais medíocres no setor de viagens e turismo, segundo o Fórum Econômico Mundial. Ocupa o 51; lugar no ranking que conta com outras 138 nações, mas aposta nos megaeventos internacionais que receberá nos próximos anos como trampolins para melhorar essa colocação. É o que revela o Plano Nacional de Turismo (PNT) 2013-2016, lançado ontem pelo Ministério do Turismo, sem muita pompa.
O documento acabou publicado no Diário Oficial da União quase um ano depois do previsto. O último plano de metas do ministério foi lançado em 2010. Muitos dos objetivos dele, contudo, não foram alcançados, segundo especialistas. Resta saber se o novo PNT sairá do papel, já que faltam estradas com qualidade e infraestrutura aeroportuária adequada, entre outros problemas.
Fazer turismo no Brasil é caro para brasileiros e para estrangeiros. Além de ser economicamente mais vantajoso o cidadão do Sudeste ou do Centro-Oeste viajar para fora do que para o Nordeste ; e vice-versa ;, o turista internacional que vem para cá se assusta com os preços dos restaurantes, dos hotéis e das passagens aéreas, por exemplo. Não à toa, a quantidade de estrangeiros que visitam o país não apresenta aumento expressivo há anos.