SANTIAGO - A região da América Latina e o Caribe recebeu em 2012 um recorde de investimento estrangeiros diretos (IED) de 173,361 bilhões de dólares, 6,7% a mais que no ano anterior, apesar da redução desses fluxos mundiais em um cenário de crise, informou Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal) nesta terça-feira (14/5).
"Essas cifras são explicadas pelo crescimento econômico sustentável na região, os altos preços das matérias primas e a elevada rentabilidade dos investimentos associados à exploração de recursos naturais", acrescenta o relatório "O investimento estrangeiro direto na América Latina e no Caribe 2012", apresentado em coletiva de imprensa nesta terça-feira.
Para este ano, a Cepal projeta que as entradas de IED na região ficarão em uma faixa entre queda de 3% e alta de 7%. Em outro relatório de 23 de abril, a Cepal estimou que as economias latino-americanas crescerão 3,5% em 2013, abaixo dos 3,8% projetados em dezembro, sustentadas, em parte, por um maior crescimento esperado do Brasil e da Argentina.
"Os resultados obtidos em matéria de investimento estrangeiro direto mostram o bom momento que a economia da América Latina atravessa", disse a secretaria Executiva da Cepal, Alicia Bárcena.
"Não vemos indícios muito claros de um aporte relevante de IED à geração de novos setores ou à criação de atividades de alto conteúdo tecnológico, considerando que um dos principais desafios que a região enfrenta é uma mudança em sua estrutura produtiva", disse Bárcena. Segundo o relatório, os IED se orientam cada vez mais para a exploração de recursos naturais, em particular na América do Sul.
"Essas cifras são explicadas pelo crescimento econômico sustentável na região, os altos preços das matérias primas e a elevada rentabilidade dos investimentos associados à exploração de recursos naturais", acrescenta o relatório "O investimento estrangeiro direto na América Latina e no Caribe 2012", apresentado em coletiva de imprensa nesta terça-feira.
Para este ano, a Cepal projeta que as entradas de IED na região ficarão em uma faixa entre queda de 3% e alta de 7%. Em outro relatório de 23 de abril, a Cepal estimou que as economias latino-americanas crescerão 3,5% em 2013, abaixo dos 3,8% projetados em dezembro, sustentadas, em parte, por um maior crescimento esperado do Brasil e da Argentina.
"Os resultados obtidos em matéria de investimento estrangeiro direto mostram o bom momento que a economia da América Latina atravessa", disse a secretaria Executiva da Cepal, Alicia Bárcena.
"Não vemos indícios muito claros de um aporte relevante de IED à geração de novos setores ou à criação de atividades de alto conteúdo tecnológico, considerando que um dos principais desafios que a região enfrenta é uma mudança em sua estrutura produtiva", disse Bárcena. Segundo o relatório, os IED se orientam cada vez mais para a exploração de recursos naturais, em particular na América do Sul.
Uma alta porcentagem dos investimentos recebidos não foi registrada em nenhuma economia pela prática das transnacionais de levar seus investimentos a filiais em outros países, alertou o organismo.
Por outro lado, os investimentos diretos das economias da América Latina e do Caribe no exterior cresceram 17%, até alcançar os 48,704 bilhões de dólares.