Rio de Janeiro - A inovação é a peça-chave para garantir o aumento da competitividade e da produtividade industrial brasileira, segundo assegurou nesta segunda-feira (13/5) o diretor das áreas Industrial e de Mercado de Capitais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Julio Ramundo, ao abrir a 25; edição do Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), no Rio de Janeiro.
;Somente conseguiremos avançar nosso estágio de desenvolvimento se esses dois pilares essenciais ao crescimento de longo prazo forem desenvolvidos;, observou Ramundo. Ele deixou claro que nenhum país desenvolvido teve êxito sem um desempenho acima da média nessas duas áreas. A ampliação da produtividade é um grande desafio para o Brasil, reiterou o diretor do BNDES. O 25; Fórum Nacional se estenderá até o próximo dia 16.
O dirigente do BNDES disse que, enquanto a economia brasileira cresceu à taxa média de 4% ao ano, na última década, com redução da taxa de desemprego aos níveis mais baixos da série histórica, o crescimento da produtividade não acompanhou esse processo na mesma proporção, como seria desejado.
Ele lembrou que a expansão da produtividade exige maior qualificação dos trabalhadores, com o objetivo de não só elevar a eficiência da mão de obra, mas também de capacitá-la para exercer funções de maior grau de sofisticação.
Julio Ramundo destacou ainda o papel que a inovação necessita desempenhar para garantir o avanço econômico do país. ;A inovação precisará se transformar em prática generalizada do sistema produtivo e empresarial do país. Em outras palavras, a inovação precisa se transformar em diretriz estratégica do Brasil;.
O Brasil, segundo acentuou o diretor do BNDES, já se destaca em áreas com forte elemento de inovação tecnológica, entre as quais as de energias sustentáveis, biocombustíveis, agroindústria e pecuária. Outras áreas promissoras são, segundo ele, as de saúde, tecnologia da informação, aeroespacial, defesa, óleo e gás.
De acordo com dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), a China registrou avanços acima dos demais países em termos de investimentos na área de pesquisa e desenvolvimento, embora os Estados Unidos se mantenham respondendo pela metade do esforço mundial nesse campo. O Brasil, por outro lado, ;melhorou modestamente;.
A escala do esforço brasileiro em pesquisa e desenvolvimento (P) se mostra aquém do necessário, ressaltou Ramundo. A participação do setor privado nacional nos investimentos em P permanece abaixo da média mundial. Em algumas economias, o investimento privado nessa área supera 2% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços produzidos no país. Já o setor privado no Brasil investe somente 0,6% do PIB.
Ramundo comemorou a existência de um movimento empresarial pela inovação. O Programa Inova Empresa, lançado recentemente pelo governo federal, tem o objetivo de aumentar de forma significativa os investimentos privados nessa área. Segundo o diretor, não faltarão recursos do BNDES para apoiar projetos empresariais brasileiros em inovação tecnológica.
;Somente conseguiremos avançar nosso estágio de desenvolvimento se esses dois pilares essenciais ao crescimento de longo prazo forem desenvolvidos;, observou Ramundo. Ele deixou claro que nenhum país desenvolvido teve êxito sem um desempenho acima da média nessas duas áreas. A ampliação da produtividade é um grande desafio para o Brasil, reiterou o diretor do BNDES. O 25; Fórum Nacional se estenderá até o próximo dia 16.
O dirigente do BNDES disse que, enquanto a economia brasileira cresceu à taxa média de 4% ao ano, na última década, com redução da taxa de desemprego aos níveis mais baixos da série histórica, o crescimento da produtividade não acompanhou esse processo na mesma proporção, como seria desejado.
Ele lembrou que a expansão da produtividade exige maior qualificação dos trabalhadores, com o objetivo de não só elevar a eficiência da mão de obra, mas também de capacitá-la para exercer funções de maior grau de sofisticação.
Julio Ramundo destacou ainda o papel que a inovação necessita desempenhar para garantir o avanço econômico do país. ;A inovação precisará se transformar em prática generalizada do sistema produtivo e empresarial do país. Em outras palavras, a inovação precisa se transformar em diretriz estratégica do Brasil;.
O Brasil, segundo acentuou o diretor do BNDES, já se destaca em áreas com forte elemento de inovação tecnológica, entre as quais as de energias sustentáveis, biocombustíveis, agroindústria e pecuária. Outras áreas promissoras são, segundo ele, as de saúde, tecnologia da informação, aeroespacial, defesa, óleo e gás.
De acordo com dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), a China registrou avanços acima dos demais países em termos de investimentos na área de pesquisa e desenvolvimento, embora os Estados Unidos se mantenham respondendo pela metade do esforço mundial nesse campo. O Brasil, por outro lado, ;melhorou modestamente;.
A escala do esforço brasileiro em pesquisa e desenvolvimento (P) se mostra aquém do necessário, ressaltou Ramundo. A participação do setor privado nacional nos investimentos em P permanece abaixo da média mundial. Em algumas economias, o investimento privado nessa área supera 2% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços produzidos no país. Já o setor privado no Brasil investe somente 0,6% do PIB.
Ramundo comemorou a existência de um movimento empresarial pela inovação. O Programa Inova Empresa, lançado recentemente pelo governo federal, tem o objetivo de aumentar de forma significativa os investimentos privados nessa área. Segundo o diretor, não faltarão recursos do BNDES para apoiar projetos empresariais brasileiros em inovação tecnológica.