"O consenso sobre a forma de equilibrar o apoio ao crescimento e à consolidação fiscal progride(...) Ainda há uma vontade muito presente de reduzir os déficits, mas, sem dúvida, há uma mudança de tom", apesar de que "pode haver situações diferentes, posições diferentes", sustentou Moscovici.
Bruxelas outorgou à França e à Espanha mais dois anos para alcançar seus objetivos de redução do déficit.
Grandes avanços na luta contra a evasão fiscal
Os ministros das Finanças e diretores dos bancos centrais do G7 se declararam "absolutamente determinados a fazer progressos" na luta contra a evasão fiscal e destacaram a "importância da ação coletiva", acrescentou Osborne.
Definida como prioridade da presidência pro tempore britânica do G8, a luta contra a evasão fiscal será também um dos temas centrais da cúpula dos chefes de Estado e de governo do G8 (G7 mais Rússia) que acontecerá em meados de junho na Irlanda do Norte.
Em um momento em que este tema voltou a ter destaque desde as recentes revelações do "Offshore leaks", a tensão aumentou após o anúncio pela Grã-Bretanha, Estados Unidos e Austrália do lançamento de uma vasta investigação internacional após o recebimento de milhares de arquivos digitais sobre contas secretas em paraísos fiscais.
A comunidade internacional "está fazendo progressos enormes (...) há algo que se está abrindo", afirmou Pierre Moscovici.
O ministro britânico indicou também que os países do G7 se comprometeram de novo a que sua política monetária mantenha "objetivos domésticos utilizando instrumentos domésticos".
Na quinta-feira, o dólar superou o limite simbólico dos 100 ienes já que a divisa japonesa está muito desvalorizada pela política ofensiva do Banco do Japão.