Jornal Correio Braziliense

Economia

Planos de saúde se recusam a cobrir até injeção que custa R$ 16

Tempo mínimo para atendimento a pacientes de convênios médicos é de três horas nos hospitais do Distrito Federal. Empresas rompem contratos com prestadores de serviços e nem sequer avisam clientes. Desrespeito cresce, apesar de aperto da ANS



O choque de realidade de Evandra se deu no Hospital Planalto, o único credenciado à Unimed Brasília. Ela precisava tomar uma injeção de benzetacil para combater uma infecção. Em vez de o hospital lhe oferecer o medicamento, bancado pelo plano, as enfermeiras sugeriram que ela fosse à farmácia mais próxima e comprasse, por R$ 16, a injeção. ;Não acreditei quando ouvi que não havia benzetacil disponível, que era melhor eu mesma comprar. Fiquei indignada. Não é possível que um hospital desse porte e um plano de saúde que se diz respeitável não possam bancar um simples medicamento;, disse.