"Lagarde terá finalmente a oportunidade de dar à comissão, pela primeira vez, as explicações e precisões que a isentam de qualquer responsabilidade penal", declarou seu advogado, Yves Repiquet. Segundo o portal Mediapart, a audiência acontecerá em 23 de maio.
Um tribunal arbitral privado condenou em julho de 2008 o Consórcio de Realização (CDR), entidade pública que administrava o passivo do Crédit Lyonnais após sua quase falência nos anos 90, a pagar a Tapie 285 milhões de euros de indenização, valor que chegou a 400 milhões com os juros.
Considerando "contestável", o recurso a tal arbitragem, a CJR considera que Lagarde teve envolvimento pessoal em um procedimento que apresenta "muitas anomalias e irregularidades". A atual diretora do FMI sempre justificou o recurso à arbitragem como uma forma de solucionar um procedimento que ela considerava longo e caro.