O presidente do Bank of Cyprus, principal banco do país, Andreas Artemis, pediu demissão nesta terça-feira (26/3) em função do plano de resgate concluído entre Chipre e seus credores, que prevê a reestruturação do sistema bancário cipriota.
Segundo a agência de notícias cipriota CNA, Andreas Artemis apresentou sua demissão que já foi comunicada ao conselho de administração. O Conselho Administrativo, contudo, anunciou que rejeita a renúncia de seu presidente.
"O conselho de administração não aceitou as demissões" de Artemis e de outros quatro administradores, indicou o banco em um comunicado, acrescentando que essa decisão faz com que as renúncias sejam efetivadas apenas dentro de uma semana, se forem mantidas.
A zona do euro aprovou um resgate de 10 bilhões de euros para o Chipre, mas, em troca, a ilha deverá reestruturar seu sistema financeiro, desproporcionalmente grande. E pela primeira vez na história do bloco, a ajuda financeira deverá ser paga pelos acionistas, proprietários de títulos e pelos correntistas com mais de 100.000 euros nos bancos.
O segundo maior banco do país, o Laiki Bank, deverá desaparecer, e as contas do Bank of Cyprus com mais de 100.000 euros vão sofrer uma taxação estimada em 40%.
Paralelamente, cerca de 200 funcionários do Bank of Cyprus, preocupados com o futuro, protestaram diante da sede do Banco Central em Nicósia, antes de rumarem em direção à sede de seu banco, onde foram recebidos por um executivo do banco.
Segundo sites locais, Artemis renunciou para protestar contra as modalidades de absorção pelo Bank of Cyprus do Laiki Bank, contra a venda das filiais na Grécia e a decisão do Banco Central de nomear um administrador encarregado de reestruturar o Bank of Cyprus, Dinos Christofides, sem informar o Conselho Administrativo.
Todos os bancos do Chipre foram mantidos fechados nesta terça-feira (26/3), pelo 11; dia consecutivo, por temor de uma fuga em massa de capitais, apesar do anúncio do plano de resgate europeu.
Com cartazes proclamando "Desgraça" e "Traição", cerca de 200 funcionários de um total de 3.200 empregados do Bank of Cyprus na ilha se reuniram em frente à sede do Banco Central cipriota.
"Estamos aqui para dar o nosso apoio aos líderes do Bank of Cyprus para que mantenham o controle do banco. Nós não queremos alguém de fora para tomar decisões por nós, sem nos consultar", declarou um manifestante, Soderoula Papaiohanou.
"Eu também sou uma contribuinte europeia", argumentou Roula Dionysiou, uma ex-funcionária pública de 53 anos. "Não são apenas os bancos que estão sendo punidos, há pessoas que trabalham para os bancos, e todo o Chipre, toda a infraestrutura ligada ao sistema bancário".
Em um comunicado, o Banco Central reiterou que o administrador não foi nomeado para liquidar o Bank of Cyprus, como é o caso do Laiki, mas para implementar o processo de recapitalização.
Segundo a agência de notícias cipriota CNA, Andreas Artemis apresentou sua demissão que já foi comunicada ao conselho de administração. O Conselho Administrativo, contudo, anunciou que rejeita a renúncia de seu presidente.
"O conselho de administração não aceitou as demissões" de Artemis e de outros quatro administradores, indicou o banco em um comunicado, acrescentando que essa decisão faz com que as renúncias sejam efetivadas apenas dentro de uma semana, se forem mantidas.
A zona do euro aprovou um resgate de 10 bilhões de euros para o Chipre, mas, em troca, a ilha deverá reestruturar seu sistema financeiro, desproporcionalmente grande. E pela primeira vez na história do bloco, a ajuda financeira deverá ser paga pelos acionistas, proprietários de títulos e pelos correntistas com mais de 100.000 euros nos bancos.
O segundo maior banco do país, o Laiki Bank, deverá desaparecer, e as contas do Bank of Cyprus com mais de 100.000 euros vão sofrer uma taxação estimada em 40%.
Paralelamente, cerca de 200 funcionários do Bank of Cyprus, preocupados com o futuro, protestaram diante da sede do Banco Central em Nicósia, antes de rumarem em direção à sede de seu banco, onde foram recebidos por um executivo do banco.
Segundo sites locais, Artemis renunciou para protestar contra as modalidades de absorção pelo Bank of Cyprus do Laiki Bank, contra a venda das filiais na Grécia e a decisão do Banco Central de nomear um administrador encarregado de reestruturar o Bank of Cyprus, Dinos Christofides, sem informar o Conselho Administrativo.
Todos os bancos do Chipre foram mantidos fechados nesta terça-feira (26/3), pelo 11; dia consecutivo, por temor de uma fuga em massa de capitais, apesar do anúncio do plano de resgate europeu.
Com cartazes proclamando "Desgraça" e "Traição", cerca de 200 funcionários de um total de 3.200 empregados do Bank of Cyprus na ilha se reuniram em frente à sede do Banco Central cipriota.
"Estamos aqui para dar o nosso apoio aos líderes do Bank of Cyprus para que mantenham o controle do banco. Nós não queremos alguém de fora para tomar decisões por nós, sem nos consultar", declarou um manifestante, Soderoula Papaiohanou.
"Eu também sou uma contribuinte europeia", argumentou Roula Dionysiou, uma ex-funcionária pública de 53 anos. "Não são apenas os bancos que estão sendo punidos, há pessoas que trabalham para os bancos, e todo o Chipre, toda a infraestrutura ligada ao sistema bancário".
Em um comunicado, o Banco Central reiterou que o administrador não foi nomeado para liquidar o Bank of Cyprus, como é o caso do Laiki, mas para implementar o processo de recapitalização.