O ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, disse nesta terça-feira (26/3) que a pressão da crise europeia sobre o câmbio não deve provocar grande impacto na inflação brasileira. Segundo Barbosa, que falou após visita a parlamentares no Senado, a flutuação da moeda americana é natural e existe para absorver os impactos provocados pelos momentos de crise.
;Câmbio flutuante funciona para isso, para absorver as flutuações. O importante é que o Brasil tem reservas internacionais elevadas e tem capacidade de suportar eventuais choques sem desorganizar sua economia. A flutuação é muito pequena para ter impacto perceptível sobre o índice de inflação;, disse o ministro.
Barbosa também respondeu a questionamentos sobre o spread bancário ; diferença entre os juros que os bancos cobram dos clientes e as taxas que gastam para captar recursos ; e as dificuldades em baixá-lo. Apesar de o governo utilizar os bancos públicos para baixar os juros, no primeiro bimestre deste ano os spreads cresceram 0,6 ponto percentual.
O ministro justificou a alta alegando que a taxa de captação futura e as taxas de empréstimos de longo prazo ;flutuam juntas;, o que interfere nas flutuações de curto prazo. Mesmo assim, Barbosa garantiu que as mudanças promovidas por meio dos bancos públicos são ;estruturais; e vão mostrar resultados.
;O spread, em geral, tende a permanecer num patamar mais baixo do que foi obtido nos últimos meses. A atuação dos bancos públicos em expansão do crédito se revela mais no spread do que no valor total da taxa. O valor da taxa é a captação total mais spread. O spread caiu, isso tem dado bons resultados financeiros nos bancos públicos e tem gerado uma expansão de crédito;, disse, referindo-se à pequena queda de 0,1 ponto percentual apontada no último mês.
Nelson Babosa assume interinamente o Ministério da Fazenda enquanto o ministro Guido Mantega está em viagem para a África do Sul com a presidenta Dilma Rousseff. Ele participou nesta terça-feira de almoço com as bancadas do PTB e do PR no Senado.
;Câmbio flutuante funciona para isso, para absorver as flutuações. O importante é que o Brasil tem reservas internacionais elevadas e tem capacidade de suportar eventuais choques sem desorganizar sua economia. A flutuação é muito pequena para ter impacto perceptível sobre o índice de inflação;, disse o ministro.
Barbosa também respondeu a questionamentos sobre o spread bancário ; diferença entre os juros que os bancos cobram dos clientes e as taxas que gastam para captar recursos ; e as dificuldades em baixá-lo. Apesar de o governo utilizar os bancos públicos para baixar os juros, no primeiro bimestre deste ano os spreads cresceram 0,6 ponto percentual.
O ministro justificou a alta alegando que a taxa de captação futura e as taxas de empréstimos de longo prazo ;flutuam juntas;, o que interfere nas flutuações de curto prazo. Mesmo assim, Barbosa garantiu que as mudanças promovidas por meio dos bancos públicos são ;estruturais; e vão mostrar resultados.
;O spread, em geral, tende a permanecer num patamar mais baixo do que foi obtido nos últimos meses. A atuação dos bancos públicos em expansão do crédito se revela mais no spread do que no valor total da taxa. O valor da taxa é a captação total mais spread. O spread caiu, isso tem dado bons resultados financeiros nos bancos públicos e tem gerado uma expansão de crédito;, disse, referindo-se à pequena queda de 0,1 ponto percentual apontada no último mês.
Nelson Babosa assume interinamente o Ministério da Fazenda enquanto o ministro Guido Mantega está em viagem para a África do Sul com a presidenta Dilma Rousseff. Ele participou nesta terça-feira de almoço com as bancadas do PTB e do PR no Senado.