Sexta-feira à noite, o Parlamento cipriota adotou as primeiras medidas, entre elas uma lei sobre a reestruturação do setor bancário e a criação de fundos de solidariedade.
"Nos manifestamos para salvar nosso empregos e nosso fundo de pensão. Foram nossos amigos europeu que nos colocaram neste situação", declarou Petros, funcionário de um banco.
Em Bruxelas, várias fontes próximas às negociações indicaram que o plano negociado inclui a reestruturação de dois grandes bancos cipriotas --Bank of Cyprus e Popular Bank -- que "devem desaparecer". Um novo banco seria criado com os ativos dos dois bancos.
O Popular Bank emprega mais de 8.000 pessoas no Chipre, o que representa 1% dos 840.000 habitantes da ilha, o que ilustra a desproporção do setor bancário que a União Europeia denuncia.