A Organização de Estados Americanos (OEA) aprovou, depois de uma longa reunião, garantir a autonomia financeira da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), mas, em concessão aos países da Alba, deixou aberta a possibilidade de se prossiga com o debate sobre seu funcionamento.
Depois de quase 12 horas de debate, os chanceleres reunidos em Assembleia Geral Extraordinária em Washington aprovaram por consenso uma resolução que permite repasses financeiros externos cruciais para a CIDH, e também "continuar com o diálogo sobre os aspectos fundamentais" desta entidade autônoma da OEA.
Os debates confrontaram um grupo majoritário de países que desejavam encerrar o processo de reformas da CIDH, que se prolongou por quase dois anos, e a persistente negativa do Equador, Venezuela, Bolívia e Nicarágua de permitir isso, já que alegam que ainda existem "distorsões" na comissão.
Inúmeras ONGs e a própria CIDH pediram a conclusão do proceso para que a comissão possa retomar totalmente seus trabalhos de rotina.