Jornal Correio Braziliense

Economia

Zona do euro não quer taxar pequenos poupadores no Chipre

"A ideia é que as pessoas não não tenham depósitos inferiores a 100.000 euros não paguem nenhuma taxa, e que se apliquem taxas maiores e progressivas a partir deste montante", explica fonte europeia

Bruxelas - A zona do euro e a troika de credores do Chipre (UE, FMI e BCE) não querem que os paguem pelo resgate à ilha mediterrânea, destacou nesta segunda-feira uma fonte europeia à AFP.

"A ideia é que as pessoas não não tenham depósitos inferiores a 100.000 euros não paguem nenhuma taxa, e que se apliquem taxas maiores e progressivas a partir deste montante", explicou a fonte.

Após uma teleconferência celebrada nesta segunda-feira, a zona do euro pediu ao Chipre que reduza a taxa que os pequenos poupadores deveriam pagar, segundo um comunicado do Eurogrupo.



A ideia é taxar progressivamente os depósitos que superem os 100.000 euros no país, destacou o comunicado. O objetivo final de impor uma taxa aos depósitos é arrecadar 5,8 bilhões de euros, em troca do resgate 10 bilhões de euros que a Eurozona concedeu no sábado à ilha mediterrânea.

[SAIBAMAIS]O acordo fechado no sábado entre a troika de credores do Chipre (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) e o governo de Nicósia fixava uma taxa excepcional de 6,75% sobre os depósitos bancários cipriotas inferiores a 100.000 euros, e de 9,9% sobre os depósitos superiores a este limite.

Mas o anúncio desta taxa "excepcional" para os pequenos poupadores provocou uma onda de críticas e indignação no continente.